Visando minimizar os riscos à segurança viária e os impactos à saúde pública causados por veículos abandonados em Fortaleza, a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) intensificou a fiscalização e remoção desses automóveis das vias públicas tendo retirado de circulação, entre janeiro e março deste ano, 147 veículos. Desses, 134 foram removidos voluntariamente pelos proprietários após notificação educativa, enquanto 13 precisaram ser rebocados diretamente pelos agentes da AMC.

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A medida tem como principal objetivo desobstruir as ruas, proporcionando mais mobilidade e segurança para motoristas e pedestres. Além disso, veículos abandonados podem acumular sujeira e água parada, favorecendo a proliferação de mosquitos transmissores de doenças.

Antes de efetuar a remoção de um veículo, a AMC emite uma notificação educativa ao proprietário, concedendo um prazo máximo de cinco dias para a retirada voluntária. Caso o automóvel permaneça no local, ele é encaminhado para o depósito da Autarquia e só poderá ser recuperado mediante o pagamento das despesas de remoção e estadia. Se não for retirado em até 60 dias, o veículo será leiloado.

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“É importante ressaltar que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) não prevê multas específicas para veículos abandonados, exceto quando estiverem cometendo infrações, como estacionar em locais proibidos”, esclarece André Luís Barcelos, gerente de Operação e Fiscalização da AMC.

Os principais alvos da operação são veículos que apresentam sinais evidentes de abandono, como carroceria em estado de decomposição, peças removidas, mau estado de conservação, vidros quebrados ou avarias que permitam fácil acesso ao interior do automóvel.

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