A Marinha do Brasil localizou, nesta sexta-feira (4), o corpo do mergulhador de pesca que havia desaparecido no mar da Praia de Pontal do Maceió, em Fortim, no último dia 29 de março. O corpo foi encontrado em uma praia de Aquiraz, município localizado a cerca de 100 quilômetros de distância do local do desaparecimento.
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O jovem identificado como Guilherme Rebouças Gomes, de 23 anos, havia desaparecido após realizar um mergulho enquanto pescava com seu pai. Segundo relatos dos familiares, Guilherme estava praticando pesca submarina – uma modalidade onde o pescador mergulha sem equipamentos, apenas com máscara e snorkel, para capturar peixes e outros animais marinhos. O incidente aconteceu por volta das 10 horas da manhã, a aproximadamente 24 quilômetros da costa.
A operação de busca e salvamento foi intensificada pela Marinha do Brasil logo após o desaparecimento. Coordenada pelo Salvamar Nordeste, a operação contou com o apoio de equipes da Capitania dos Portos do Ceará e da Capitania dos Portos de Aracati. Durante dias de buscas no mar, os esforços se concentraram em localizar o pescador, com o apoio de embarcações e aeronaves, mas sem sucesso imediato.
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A descoberta do corpo foi confirmada pela Marinha em comunicado oficial. O cadáver foi encontrado em uma praia distante do ponto de desaparecimento, o que chamou a atenção para a complexidade da correnteza marinha na região. A Perícia Forense foi acionada para realizar os devidos exames e apurar as circunstâncias da morte.
Marinha localiza corpo de mergulhador que desapareceu enquanto pescava com o pai
Jones Rebouças, irmão de Guilherme, relatou com pesar a angústia vivida pela família. Ele contou que, após o mergulho de seu irmão, o pai iniciou uma busca incessante pelo filho, mas o encontrava cada vez mais distante da superfície do mar. O pai de Guilherme só foi conseguir solicitar ajuda cerca de duas horas após o desaparecimento, quando ficou evidente que o mergulhador não havia retornado.
A pesca submarina, que requer grande habilidade e resistência física, é uma atividade praticada por muitos no litoral cearense, mas que também apresenta riscos elevados, especialmente quando realizada a grandes profundidades. Os familiares de Guilherme expressaram sua gratidão pelas operações de resgate, mas também manifestaram a dor da perda irreparável.
“Meu irmão era um jovem saudável, que amava a pesca e a vida no mar. Era um mergulhador experiente, e nossa família está devastada”, afirmou Jones, visivelmente emocionado.
A região de Fortim, onde o acidente ocorreu, é conhecida por suas águas claras e ideais para a pesca, mas também apresenta desafios para as operações de resgate devido à força das correntes e à profundidade do mar. Especialistas apontam que o trabalho de busca nesse tipo de situação exige muita coordenação e precisão, já que as condições de visibilidade e a movimentação das águas podem dificultar o rastreamento das vítimas.
Além do esforço da Marinha, as comunidades locais também se mobilizaram para ajudar nas buscas, oferecendo apoio às autoridades e familiares na difícil tarefa de encontrar Guilherme.
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