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Ceará tem 17 empregadores incluídos na nova “Lista Suja” do trabalho escravo

Ceará tem 17 empregadores incluídos na nova “Lista Suja” do trabalho escravo

Foto: Divulgação/Ministério do Trabalho

O Ceará teve 17 empregadores incluídos na mais recente atualização da chamada “lista suja” do trabalho escravo, divulgada nesta quarta-feira (9) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O levantamento reúne nomes de pessoas físicas e jurídicas que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão, com base em fiscalizações encerradas e com decisão administrativa final.

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No total, 88 trabalhadores foram resgatados no Ceará entre janeiro de 2023 e março de 2024. Os casos envolvem atividades como construção civil, cerâmica, agropecuária, comércio de combustíveis e mineração, com registros tanto na capital quanto em diversos municípios do interior.

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“Lista Suja” do trabalho escravo no Ceará

Fortaleza aparece com duas ocorrências registradas, ambas em bairros da área nobre da cidade. Já os casos mais graves no interior foram registrados em Beberibe, com 22 trabalhadores em situação irregular, e Itaitinga, onde 12 pessoas foram encontradas em condições degradantes. Outros municípios com ocorrências incluem Pacujá, Russas, Aquiraz, Jaguaruana, Granja, Fortim, Eusébio, São Gonçalo do Amarante, Quixadá e Reriutaba.

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A inclusão na “lista suja” ocorre após a conclusão do processo administrativo conduzido pelos auditores do MTE. Os nomes permanecem no cadastro por dois anos, prazo durante o qual os empregadores ficam sujeitos a sanções como restrições ao crédito, impedimentos em licitações públicas e suspensão de benefícios fiscais.

Atualizada a cada seis meses, a “lista suja” é considerada uma das principais ferramentas de combate ao trabalho escravo contemporâneo no Brasil, promovendo transparência, controle social e responsabilidade empresarial. O documento completo está disponível no site do Ministério do Trabalho e Emprego.

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