Segundo especialistas, é essencial que as famílias busquem alternativas para reduzir o tempo de tela, como incentivar brincadeiras ao ar livre ou atividades artísticas
Uso excessivo de telas prejudica desenvolvimento de crianças e adolescentes; saiba as recomendações
O uso prolongado de telas, apesar de ter se tornado comum, pode ser prejudicial para as habilidades cognitivas de crianças e adolescentes, podendo ainda afetar o desenvolvimento físico desses jovens. Em muitos casos, faz-se necessário acompanhamento psicológico, para monitorar os danos. Confira quais são as orientações para cada idade.

A psicóloga Catarina Girão destaca que a exposição prolongada às telas pode prejudicar a socialização e o desenvolvimento cognitivo das crianças. “Até nós mesmos, adultos, temos dificuldade de parar. E eu vejo que isso atrapalhou muito nossa socialização. As crianças conseguem interagir melhor por jogos online do que pessoalmente”, afirma Catarina. Estudos corroboram essa visão, indicando que o uso excessivo de mídia digital está associado a dificuldades em funções executivas, como memória de trabalho e atenção, além de impactos negativos na linguagem e interação social.
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Além disso, pesquisas revelam que o tempo excessivo de tela pode reduzir a qualidade das interações entre crianças e seus cuidadores, comprometendo o desenvolvimento da linguagem e habilidades sociais. Crianças expostas precocemente a telas também apresentam maior risco de problemas emocionais, como ansiedade e dificuldade em regular sentimentos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece diretrizes para o uso de telas por crianças. Para menores de dois anos, o uso não é recomendado; entre dois e cinco anos, deve ser limitado a uma hora por dia; e para crianças acima de seis anos, no máximo duas horas diárias. Essas recomendações visam minimizar os riscos associados ao comportamento sedentário e estimular atividades físicas e interações sociais.
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Apesar dessas orientações, muitos pais enfrentam dificuldades para cumprir os limites sugeridos. Segundo especialistas, é essencial que as famílias busquem alternativas para reduzir o tempo de tela, como incentivar brincadeiras ao ar livre ou atividades artísticas.
Uso excessivo de telas prejudica desenvolvimento de crianças e adolescentes; saiba as recomendações
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Para lidar com os efeitos do uso excessivo de telas, profissionais como Andreia Castelo Branco utilizam dinâmicas terapêuticas baseadas em arte e psicoeducação. “A gente trabalha a motricidade fina, coordenação motora ampla, sentimentos e emoções”, explica Andreia.
Catarina Girão também reforça a importância de uma abordagem personalizada. “Fazemos primeiro uma anamnese com os pais para entender as questões da criança. Depois realizamos avaliações e alinhamos o trabalho às demandas individuais”, detalha.
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