RELIGIÃO

Evangelho do dia: Domingo de Ramos, 13/04/2025

Confira a seguir a liturgia diária

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12 de abril de 2025
Portal GCMAIS

O Domingo de Ramos, celebrado no dia 13 de abril de 2025, marca o início da Semana Santa, um período de grande significado espiritual para os cristãos. Neste dia, a Igreja Católica comemora a entrada triunfante de Jesus em Jerusalém, um evento que simboliza a chegada do Messias Pacífico. A liturgia do dia é rica em significado, com leituras que nos levam a refletir sobre a missão de Jesus e o amor incondicional que Ele demonstrou até o fim. Veja a seguir o Evangelho do Domingo de Ramos de 2025.

Evangelho do dia: Domingo de Ramos, 13/04/2025

Leituras do Domingo de Ramos

Primeira Leitura: Isaías 50,4-7

A primeira leitura é tirada do Livro do Profeta Isaías, capítulo 50, versículos 4 a 7. Este texto descreve a figura de um servo de Deus que, apesar de sofrer perseguição e humilhação, permanece fiel ao seu chamado divino. A passagem é frequentemente interpretada como uma prefiguração de Jesus Cristo, que também enfrentou sofrimento e rejeição em sua missão.

Isaías 50,4-7:

O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã, para que eu escute como um discípulo. O Senhor Deus abriu-me os ouvidos, e eu não resisti nem recuei um passo. Apresentei as costas àqueles que me batiam e a face aos que me arrancavam a barba; não desviei o meu rosto dos que me insultavam e cuspiam. Porque o Senhor Deus me ajuda, não me sinto envergonhado; por isso, endureci o meu rosto como o granito e sei que não serei envergonhado

Segunda Leitura

Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses 2,6-11

Jesus Cristo, existindo em condição divina,
não fez do ser igual a Deus uma usurpação, mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai.

Evangelho do dia: Domingo de Ramos 2025

Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo Lucas 23,1-49

Naquele tempo, toda a multidão se levantou e levou Jesus a Pilatos. Não encontro neste homem nenhum crime. Começaram então a acusá-lo, dizendo: “Achamos este homem fazendo subversão entre o nosso povo, proibindo pagar impostos a César e afirmando ser ele mesmo Cristo, o Rei”. Pilatos o interrogou: “Tu és o rei dos judeus?” Jesus respondeu, declarando: “Tu o dizes!”

Então Pilatos disse aos sumos sacerdotes e à multidão: “Não encontro neste homem nenhum crime”. Eles, porém, insistiam: “Ele agita o povo, ensinando por toda a Judeia, desde a Galileia, onde começou, até aqui”. Quando ouviu isto, Pilatos perguntou: “Este homem é galileu?” Ao saber que Jesus estava sob a autoridade de Herodes, Pilatos enviou-o a este, pois também Herodes estava em Jerusalém naqueles dias.

Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo.

Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois havia muito tempo desejava vê-lo. Já ouvira falar a seu respeito e esperava vê-lo fazer algum milagre. Ele interrogou-o com muitas perguntas. Jesus, porém, nada lhe respondeu. Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei estavam presentes e o acusavam com insistência. Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo, zombou dele, vestiu-o com uma roupa vistosa e mandou-o de volta a Pilatos. Naquele dia Herodes e Pilatos ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos.

Pilatos entregou Jesus à vontade deles.

Então Pilatos convocou os sumos sacerdotes, os chefes e o povo, e lhes disse: “Vós me trouxestes este homem como se fosse um agitador do povo. Pois bem! Já o interroguei diante de vós e não encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais; nem Herodes, pois o mandou de volta para nós. Como podeis ver, ele nada fez para merecer a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei. Toda a multidão começou a gritar: “Fora com ele! Solta-nos Barrabás!” Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade e por homicídio. Pilatos falou outra vez à multidão, pois queria libertar Jesus. Mas eles gritavam: “Crucifica-o! Crucifica-o!” E Pilatos falou pela terceira vez: “Que mal fez este homem? Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei”. Eles, porém, continuaram a gritar com toda a força, pedindo que fosse crucificado. E a gritaria deles aumentava sempre mais. Então Pilatos decidiu que fosse feito o que eles pediam. Soltou o homem que eles queriam – aquele que fora preso por revolta e homicídio – e entregou Jesus à vontade deles.

Filhas de Jerusalém, não choreis por mim!

Enquanto levavam Jesus, pegaram um certo Simão, de Cirene, que voltava do campo, e impuseram-lhe a cruz para carregá-la atrás de Jesus. Seguia-o uma grande multidão do povo e de mulheres que batiam no peito e choravam por ele. Jesus, porém, voltou-se e disse: “Filhas de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos filhos! Porque dias virão em que se dirá: ‘Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, os ventres que nunca deram à luz e os seios que nunca amamentaram’. Então começarão a pedir às montanhas:’ Caí sobre nós! e às colinas: ‘Escondei-nos!’ Porque, se fazem assim com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca?” Levavam também outros dois malfeitores para serem mortos junto com Jesus.

Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!

Quando chegaram ao lugar chamado “Calvário”, ali crucificaram Jesus e os malfeitores: um à sua direita e outro à sua esquerda. Jesus dizia: “Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!” Depois fizeram um sorteio, repartindo entre si as roupas de Jesus.

Este é o Rei dos Judeus.

O povo permanecia lá, olhando. E até os chefes zombavam, dizendo: “A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de Deus, o Escolhido!”Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre, e diziam: “Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!” Acima dele havia um letreiro: “Este é o Rei dos Judeus”.

Hoje estarás comigo no Paraíso.

Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo:”Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!” Mas o outro o repreendeu, dizendo: “Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação? Para nós, é justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal”. E acrescentou: “Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado”. Jesus lhe respondeu: “Em verdade eu te digo: ainda hoje estarás comigo no Paraíso”.

Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.

Já era mais ou menos meio-dia e uma escuridão cobriu toda a terra até às três horas da tarde, pois o sol parou de brilhar. A cortina do santuário rasgou-se pelo meio, e Jesus deu um forte grito: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”. Dizendo isso, expirou.

Aqui todos se ajoelham e faz-se uma pausa.

O oficial do exército romano viu o que acontecera e glorificou a Deus dizendo:
“De fato! Este homem era justo!” E as multidões, que tinham acorrido para assistir, viram o que havia acontecido, e voltaram para casa, batendo no peito. Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que o acompanhavam desde a Galileia, ficaram à distância, olhando essas coisas.

Significado do Domingo de Ramos

O Domingo de Ramos é um dia de grande significado espiritual, pois marca o início da Semana Santa, um período de reflexão sobre a paixão e morte de Jesus Cristo. A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém simboliza a aceitação do povo, mas também antecipa a rejeição e o sofrimento que ele enfrentará nos dias seguintes.

O Evangelho do Domingo de Ramos de 2025 nos convida a refletir sobre a natureza humilde e pacífica da missão de Jesus. Ao mesmo tempo, nos prepara para a celebração da Páscoa, que é o coração da fé cristã: a ressurreição de Jesus, que traz esperança e salvação para a humanidade.

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