NO CEARÁ

Influenciadores do “Jogo do Tigrinho” são indiciados por lavagem de dinheiro, estelionato e organização criminosa 

Ao todo, onze pessoas foram indiciadas

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17 de abril de 2025
Paulo Martins

A Polícia Civil do Ceará concluiu o inquérito que investigava um grupo de influenciadores digitais acusados de enganar seguidores por meio da promoção de jogos de azar on-line, popularmente conhecidos como o “jogo do tigrinho”. Ao todo, onze pessoas foram indiciadas por organização criminosa, lavagem de dinheiro, estelionato, crimes contra a economia popular e contra o consumidor.

Influenciadores do “Jogo do Tigrinho” são indiciados por lavagem de dinheiro, estelionato e organização criminosa 
Foto: Reprodução

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Entre os nomes apontados estão:

  • Victória Haparecida de Oliveira Roza

  • Milena Peixoto Sampaio

  • Janisson Moura Santos

  • Maria Gabriela Casimiro da Silva Fernandes

  • Inessa Karla Nogueira

  • Paloma Silva Costa

  • Tássia Avelina Franklin Leandro

  • Darley Felipe Santos Dias

  • Wellington Lima de Alencar

  • Walysson Lima de Alencar

Influenciadores do “Jogo do Tigrinho” são indiciados por lavagem de dinheiro, estelionato e organização criminosa

Três deles — Victória, Milena e Janisson — chegaram a ser presos em 20 de março deste ano, durante uma operação policial que envolveu os estados do Ceará, Maranhão, Minas Gerais e Bahia. Na ocasião, além das prisões, a polícia apreendeu um veículo e itens de luxo, como joias, resultado de recursos obtidos por meio das plataformas de apostas.

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Segundo o inquérito, os influenciadores usavam redes sociais para atrair seguidores, prometendo ganhos fáceis e exibindo uma rotina de ostentação com viagens internacionais e bens de alto valor — financiados pelos próprios donos das plataformas ilegais. A investigação revelou ainda o uso de “contas viciadas”, manipuladas para exibir apenas resultados positivos, como forma de iludir os seguidores.

Um dos principais alvos da investigação é Victória Roza, que teria movimentado cerca de R$ 3 milhões em dois anos. Em áudios interceptados pela polícia, ela chega a deboche de uma seguidora que relatava estar endividada por conta dos jogos que ela promovia.
A Polícia também identificou conversas entre os influenciadores e uma figura conhecida como “Foguetinho”, apontado como gerente de uma das plataformas. Ele teria financiado passagens de influenciadores do Cariri cearense para festas em Dubai, como forma de recompensa pela atuação na promoção dos jogos.

O objetivo das viagens era criar conteúdo e reforçar a imagem de sucesso vinculada ao “jogo do tigrinho”, estratégia que potencializava o aliciamento de novos jogadores.

Com a conclusão do inquérito, o material foi encaminhado à Justiça. A defesa de Victória Oliveira afirmou que irá questionar a competência da Justiça Estadual para julgar o caso, alegando possível deslocamento de foro, mas não comentou os demais indícios reunidos pela investigação.

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