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Semana Santa: entenda o significado do domingo

Cada dia desta semana tem um significado específico

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20 de abril de 2025

Portal GCMAIS

A Semana Santa é o período mais sagrado do calendário litúrgico da Igreja Católica Apostólica Romana, culminando no Domingo de Páscoa, data que celebra a ressurreição de Jesus Cristo, o evento central da fé cristã. Esta celebração representa a vitória da vida sobre a morte e o pecado, renovando a esperança e a alegria dos fiéis em todo o mundo.

Semana Santa: entenda o significado do domingo

O Domingo de Páscoa marca o ápice da Semana Santa, que começa com o Domingo de Ramos, quando Jesus entrou triunfalmente em Jerusalém, e passa pelos momentos da Última Ceia, da Paixão, da crucificação e da morte de Cristo. Segundo a tradição católica, após ser crucificado e sepultado, Jesus ressuscitou ao terceiro dia, conforme narrado nos Evangelhos, confirmando sua divindade e a promessa de vida eterna para os que creem.

A palavra “Páscoa” tem origem no hebraico “Peseach”, que significa “passagem”. Para os cristãos, essa passagem simboliza a transição da morte para a vida, da escravidão do pecado para a liberdade em Cristo. A ressurreição de Jesus é vista como a confirmação de que a morte não é o fim, mas o início de uma nova vida em comunhão com Deus. É por isso que o Domingo de Páscoa é chamado de “Domingo dos domingos”, o dia que dá sentido a todos os outros domingos e a toda a vida cristã.

A liturgia do Domingo de Páscoa é marcada por celebrações festivas e jubilosas, após um período de 40 dias de penitência e reflexão na Quaresma. Durante a Vigília Pascal, realizada na noite do Sábado de Aleluia, os fiéis celebram a luz de Cristo ressuscitado, simbolizada pelo Círio Pascal, e renovam suas promessas batismais, reafirmando a fé na vitória de Cristo sobre a morte.

Significados espirituais e litúrgicos

O significado teológico da Páscoa está profundamente ligado à obra redentora de Jesus. Na Última Ceia, Jesus instituiu a Eucaristia, oferecendo seu corpo e sangue como alimento espiritual para os fiéis, antecipando seu sacrifício na cruz. A ressurreição, portanto, não é apenas um evento histórico, mas a garantia da salvação e da vida eterna para todos que se unem a Cristo em sua paixão, morte e vitória.

Além do aspecto espiritual, a Páscoa também tem raízes na tradição judaica, especialmente na celebração da Páscoa judaica, que comemora a libertação do povo de Israel da escravidão no Egito. Jesus, ao celebrar a Última Ceia com seus discípulos, deu um novo significado a essa festa, transformando-a em um memorial de sua própria passagem da morte para a vida, que traz libertação definitiva para a humanidade.

Os principais eventos bíblicos associados ao Domingo de Páscoa, segundo a tradição da Igreja Católica Apostólica Romana, são centrados na ressurreição de Jesus Cristo, que é o fundamento da fé cristã.

A visita ao túmulo vazio: Na manhã do primeiro dia da semana, mulheres fiéis, entre elas Maria Madalena, foram ao sepulcro para ungir o corpo de Jesus com especiarias, mas encontraram a pedra removida e o túmulo vazio. Dois anjos lhes anunciaram que Jesus havia ressuscitado, conforme Ele mesmo havia predito (Mateus 28:1-10; Marcos 16:1-8; Lucas 24:1-12).
O encontro de Maria Madalena com Jesus ressuscitado: Maria Madalena, considerada a primeira testemunha da ressurreição, encontrou Jesus vivo fora do túmulo, inicialmente sem reconhecê-lo, até que Ele a chamou pelo nome. Ela então anunciou aos discípulos que o Senhor estava vivo, tornando-se uma verdadeira apóstola da ressurreição (João 20:1-18).
A aparição de Jesus aos discípulos: No decorrer do dia, Jesus apareceu a vários discípulos reunidos, confortando-os e confirmando que Ele havia vencido a morte. Essas aparições fortaleceram a fé dos seguidores e marcaram o início da missão apostólica de anunciar a salvação ao mundo (João 20:19-20; Lucas 24:36-49).
A confirmação da profecia da ressurreição: Os relatos bíblicos destacam que Jesus havia predito sua morte e ressurreição ao terceiro dia, e o Domingo de Páscoa é a concretização dessa promessa, que simboliza a passagem da morte para a vida eterna e a redenção dos pecados da humanidade (Lucas 24:6-7; Mateus 16:21).

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