A viagem está programada para quinta-feira (24).
Alcolumbre, Motta e Barroso devem acompanhar Lula ao velório do Papa Francisco
Os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre; da Câmara dos Deputados, Hugo Motta; e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, deverão acompanhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Itália para participar do velório do papa Francisco. O Palácio do Planalto disse que os três foram convidados e indicaram que iriam aceitar.

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A viagem está programada para quinta-feira (24). A assessoria da Presidência não informou se outras autoridades foram convidadas. A primeira-dama Janja Lula da Silva também irá ao funeral.
O caixão com o corpo do papa Francisco será trasladado da capela da Casa de Santa Marta para a Basílica de São Pedro nesta quarta-feira (23).
O funeral de Francisco foi agendado para o próximo sábado (26), a partir das 10h (horário local), na própria Basílica de São Pedro. De lá, o caixão será levado para a Basílica de Santa Maria Maior, onde será sepultado, conforme pedido do pontífice.
Sucessão
Após a morte do Papa Francisco, a Igreja Católica entra inicia o processo para garantir a sucessão do novo Pontífice, que acontece seguindo um protocolo milenar que envolve várias etapas. Inicia-se com o período da chamada Sé Vacante, período em que a Igreja é temporariamente liderada pelo Camerlengo, cardeal responsável por administrar os bens e as questões urgentes do Vaticano, além de organizar os preparativos para a eleição do novo Papa.
Nos dias seguintes, ocorre o período de luto oficial, conhecido como novemdiales, com missas em homenagem ao Papa falecido durante nove dias consecutivos. O velório e o funeral são realizados na Basílica de São Pedro, reunindo fiéis, autoridades religiosas e chefes de Estado de todo o mundo.
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Entre 15 e 20 dias após a morte do Papa, o Colégio dos Cardeais convoca o Conclave, assembleia secreta e isolada que escolherá o novo líder da Igreja Católica. Apenas cardeais com menos de 80 anos têm direito a votar. Eles se reúnem na Capela Sistina, onde ficam isolados do mundo exterior – sem acesso a comunicação, jornais, rádio ou televisão – para garantir a confidencialidade do processo.
Durante o Conclave, os cardeais realizam até quatro votações diárias – duas pela manhã e duas à tarde. Para ser eleito, um candidato precisa obter pelo menos dois terços dos votos. Caso não haja consenso, as cédulas são queimadas em uma fornalha dentro da Capela Sistina, produzindo fumaça preta, sinalizando que a eleição continua. Quando um cardeal alcança a maioria necessária, a fumaça branca sai da chaminé, anunciando ao mundo que um novo Papa foi escolhido.
Após a eleição, o decano do Colégio dos Cardeais pergunta ao eleito se aceita o cargo. Com a aceitação, o novo Papa escolhe seu nome e é anunciado oficialmente pelo cardeal protodiácono na sacada da Basílica de São Pedro, com a tradicional frase “Habemus Papam!” (Temos um Papa!). Em seguida, o novo pontífice concede sua primeira bênção Urbi et Orbi à cidade de Roma e ao mundo.
Papa Francisco
O Papa Francisco, o primeiro pontífice da América Latina e o primeiro jesuíta a assumir o trono de São Pedro, morreu aos 88 anos de idade, nesta segunda-feira (21). Jorge Mario Bergoglio, que se tornou o 266º Papa em 2013, foi um líder carismático e inovador, conhecido por sua abordagem acessível e por seu compromisso com questões sociais e ambientais. A partida do líder da Igreja Católica deixa um legado complexo e multifacetado.
O Papa Francisco faleceu na manhã desta segunda-feira, 21 de abril de 2025, às 7h35, em Roma, conforme anúncio oficial do Vaticano. O pontífice lutava contra problemas de saúde há vários anos, tendo enfrentado recentemente uma pneumonia dupla que agravou o quadro clínico. Ele ficou internado no Hospital Gemelli por 38 dias e havia retornado ao Vaticano, para continuar o tratamento.
Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, foi o primeiro pontífice latino-americano e o primeiro jesuíta a liderar a Igreja Católica, desde sua eleição em 2013. Seu nome foi escolhido em homenagem a São Francisco de Assis. Defensor dos refugiados, dos sem-teto e do meio ambiente, Francisco realizou 47 viagens internacionais, visitando favelas e regiões periféricas, na intenção de aproximar a Igreja das comunidades excluídas.
Além disso, Francisco buscou o diálogo inter-religioso, encontrando-se com líderes judeus, muçulmanos e ortodoxos, e foi o primeiro Papa a visitar a Península Arábica, onde assinou um documento histórico com líderes muçulmanos em 2019.
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