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Por que hoje a Europa passa por uma crise energética? Entenda o apagão de hoje

O Instituto Nacional de Cibersegurança (Incibe) da Espanha, juntamente com o Ministério do Interior, lidera uma força-tarefa para apurar as causas do apagão

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28 de abril de 2025

Portal GCMAIS

Nas últimas horas, a Europa foi palco de uma crise energética, um dos episódios mais tensos de sua história recente. Um apagão de grandes proporções deixou milhões de pessoas sem eletricidade em diversos países, reacendendo preocupações sobre a vulnerabilidade das redes elétricas a possíveis ciberataques. As investigações ainda estão em estágio inicial, mas a gravidade do evento já mobiliza autoridades nacionais e internacionais.

Por que hoje a Europa passa por uma crise energética? Entenda o apagão de hoje

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O Instituto Nacional de Cibersegurança (Incibe) da Espanha, juntamente com o Ministério do Interior, lidera uma força-tarefa para apurar as causas do apagão. Embora ainda não exista uma confirmação oficial, fontes de segurança não descartam a hipótese de que um ataque cibernético tenha provocado a crise. A lembrança de episódios anteriores, como os apagões na Ucrânia em 2015 e 2016, causados por códigos maliciosos, reforça os temores de que sabotagens digitais possam comprometer a infraestrutura energética.

Em entrevista à emissora RTP 3, Manuel Castro Almeida, ministro Adjunto e da Coesão Territorial de Portugal, confirmou que a possibilidade de um ciberataque está sendo considerada. “As informações ainda são preliminares, mas a magnitude do evento sugere uma ação coordenada”, afirmou. A imprensa portuguesa chegou a especular sobre uma possível ligação russa ao incidente, embora nenhuma evidência concreta tenha sido apresentada até o momento.

A Iberdrola, uma das principais fornecedoras de energia da Espanha, também considera a hipótese de um ataque, mas pediu cautela enquanto as investigações prosseguem. Para garantir serviços essenciais, como hospitais e centros de operações críticas, as autoridades estão priorizando o abastecimento de combustível para geradores de emergência.

António Leitão Amaro, ministro da Presidência de Portugal, informou à agência Lusa que o governo criou um grupo de trabalho especial para enfrentar a crise. Segundo ele, a origem do problema estaria fora do território português, possivelmente vinculada a uma falha na rede de transporte elétrico da Espanha.

Castro Almeida destacou que o impacto não se limitou à Península Ibérica: “A Alemanha e, possivelmente, Marrocos também foram afetados.” Essa amplitude reforça a hipótese de um evento deliberado de grandes proporções na infraestrutura elétrica europeia. As autoridades pedem prudência à população e garantem que os esforços para restabelecer a normalidade estão sendo feitos com a maior segurança possível.

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O secretário-geral do Partido Socialista de Portugal, Pedro Nuno Santos, afirmou que seu partido está pronto para colaborar com todas as medidas necessárias. Santos defendeu a convocação urgente do Gabinete Coordenador de Segurança, reunindo forças policiais e de proteção civil, para formular estratégias diante da gravidade da situação.

“A prioridade deve ser a retomada do fornecimento de energia para os setores essenciais, como saúde, transportes, comunicações e alimentos”, enfatizou. Ele também alertou para a complexidade do atual cenário energético e a necessidade de reforçar as defesas contra possíveis novos ataques.

Crise energética na Europa causa caos em diversas cidades espanholas

Na Espanha, o operador de energia informou que algumas áreas começaram a receber eletricidade novamente, mas a situação permanece instável. O apagão causou a paralisação de trens, semáforos e atividades comerciais em várias cidades.

As conexões móveis e a internet sofreram falhas generalizadas. O Administrador de Infraestruturas Ferroviárias (ADIF) confirmou a interrupção dos serviços ferroviários, deixando passageiros retidos dentro dos trens, aguardando a normalização do serviço. Em Barcelona, o cenário foi ainda mais crítico: o metrô e todas as linhas de trem foram totalmente paralisados, obrigando a evacuação de milhares de passageiros, alguns presos em túneis.

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