DOENÇA

Trombofilia: entenda a condição diagnosticada em Maíra Cardi após nova gravidez

A condição, que já havia impactado sua gestação anterior e culminado em um aborto espontâneo, reacendeu o debate sobre os riscos e cuidados necessários

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28 de abril de 2025
Portal GCMAIS

A influenciadora Maíra Cardi, de 41 anos, voltou a chamar atenção nas redes sociais ao anunciar uma nova gravidez e, junto com a notícia, revelar o diagnóstico de trombofilia. A condição, que já havia impactado sua gestação anterior e culminado em um aborto espontâneo, reacendeu o debate sobre os riscos e cuidados necessários para mulheres que enfrentam o mesmo desafio durante a gravidez.

Trombofilia: entenda a condição diagnosticada em Maíra Cardi após nova gravidez
Foto: Reprodução/Instagram/mairacardi

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Trombofilia é uma predisposição do organismo a formar coágulos sanguíneos em excesso, o que pode provocar complicações graves, especialmente durante a gestação. A condição pode ser hereditária ou adquirida ao longo da vida, e está relacionada a alteração nos fatores de coagulação do sangue.

Durante a gravidez, o corpo da mulher já apresenta uma tendência natural ao aumento da coagulação, mecanismo que visa proteger contra hemorragias no parto. No entanto, quando há trombofilia, esse risco é potencializado, podendo comprometer a circulação sanguínea na placenta e afetar o desenvolvimento do bebê.

Segundo especialistas, a trombofilia pode causar uma série de complicações obstétricas, como abortos recorrentes, pré-eclâmpsia, restrição de crescimento fetal, parto prematuro e até óbito do bebê.

Maíra Cardi relatou que, após o aborto, seu médico suspeitou do problema e solicitou exames específicos. O diagnóstico de trombofilia foi confirmado, e ela passou a receber acompanhamento médico rigoroso. “Jamais chamaria minha gravidez de doença. Eu realmente estou doente”, afirmou Maíra em vídeo publicado nas redes sociais.

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Trombofilia

A trombofilia pode ser silenciosa, mas em alguns casos apresenta sintomas como inchaço, dor e mudança de cor na pele do membro afetado, além de sensação de falta de ar e dor no peito. O diagnóstico é feito por meio de exames de sangue específicos, geralmente indicados para mulheres com histórico de abortos de repetição, trombose venosa, pré-eclâmpsia grave ou restrição de crescimento fetal.

Apesar dos riscos, a trombofilia não impede a realização do sonho da maternidade. O tratamento inclui o uso de anticoagulantes, como heparina de baixo peso molecular, e, em alguns casos, ácido acetilsalicílico (AAS), para evitar a formação de coágulos. O acompanhamento pré-natal deve ser rigoroso, com exames frequentes e monitoramento da saúde da mãe e do bebê.

Mudanças nos hábitos de vida, como evitar o cigarro, manter o peso saudável e praticar atividades físicas, também são recomendadas para reduzir o risco de complicações. O maior perigo para pacientes com trombofilia ocorre no período pós-parto, exigindo atenção redobrada nesse momento.

Ao compartilhar sua experiência, Maíra Cardi busca alertar outras mulheres sobre a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento especializado. “O Rafah [bebê] salvou minha vida. Se eu não tivesse perdido o Rafah, eu estaria morta, literalmente. Possivelmente, ou eu ou o Rafah teríamos morrido”, declarou a influenciadora.

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