OPERAÇÃO PRAIA LIVRE

Barracas são derrubadas na Praia do Futuro em operação contra construções irregulares

A ação tem como objetivo remover construções fixas consideradas irregulares na faixa de areia

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29 de abril de 2025
Portal GCMAIS

Parte das barracas localizadas na Praia do Futuro, em Fortaleza, foram derrubadas na manhã desta terça-feira (29) durante uma operação coordenada pela Secretaria do Patrimônio da União (SPU) e pela Prefeitura de Fortaleza. A ação tem como objetivo remover construções fixas consideradas irregulares na faixa de areia, atendendo a recomendações do Ministério Público Federal (MPF) e determinações da Justiça Federal.

Barracas são derrubadas na Praia do Futuro em operação contra construções irregulares
Foto: Reprodução

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A operação, nomeada Praia Livre, prevê a retirada de estruturas que dificultam o livre acesso e circulação de banhistas, bem como a atuação de salva-vidas e o tráfego de viaturas de fiscalização, policiamento, salvamento e atendimento de urgência. Segundo a SPU, tratores e retroescavadeiras foram utilizados para demolir as construções irregulares.

“A faixa de praia precisa estar livre para o ir e vir das pessoas. Há momentos em que, com a maré cheia, nem mesmo veículos de salvamento conseguem passar. Isso compromete o trabalho de equipes de resgate”, explicou o superintendente da SPU no Ceará, Fábio Galvão. Ele afirmou ainda que comerciantes e barraqueiros foram previamente notificados para não avançarem com estruturas fixas sobre o território federal.

Apesar da remoção, as barracas da Praia do Futuro foram reconhecidas como patrimônio cultural brasileiro em janeiro deste ano. O reconhecimento legal considera a relevância cultural, social e econômica das barracas, além de sua contribuição para a identidade local e nacional. A medida foi uma demanda dos próprios empresários do setor, que buscam garantir a permanência das estruturas na orla.

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Algumas barracas ocupam áreas de até 4 mil m², oferecendo uma ampla gama de serviços como restaurantes, terraços, piscinas, parques infantis, massoterapia e wi-fi. O setor recebe anualmente cerca de 3,5 milhões de visitantes, dos quais 600 mil são turistas, gerando um faturamento estimado em R$ 300 milhões. Atualmente, as barracas são responsáveis por aproximadamente 15 mil empregos diretos e indiretos.

A SPU informou que esta é a primeira fase da operação, que seguirá nesta quarta-feira (30). A ação visa garantir a criação de corredores permanentes de acesso à praia, conforme orientações do MPF, e promover a retirada de qualquer construção não autorizada na faixa de areia.

Segundo a legislação que reconhece as barracas como patrimônio cultural, o poder público tem a responsabilidade de proteger e valorizar essas estruturas, em articulação com a comunidade local.

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