A ação tem como objetivo remover construções fixas consideradas irregulares na faixa de areia
Barracas são derrubadas na Praia do Futuro em operação contra construções irregulares
Parte das barracas localizadas na Praia do Futuro, em Fortaleza, foram derrubadas na manhã desta terça-feira (29) durante uma operação coordenada pela Secretaria do Patrimônio da União (SPU) e pela Prefeitura de Fortaleza. A ação tem como objetivo remover construções fixas consideradas irregulares na faixa de areia, atendendo a recomendações do Ministério Público Federal (MPF) e determinações da Justiça Federal.

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A operação, nomeada Praia Livre, prevê a retirada de estruturas que dificultam o livre acesso e circulação de banhistas, bem como a atuação de salva-vidas e o tráfego de viaturas de fiscalização, policiamento, salvamento e atendimento de urgência. Segundo a SPU, tratores e retroescavadeiras foram utilizados para demolir as construções irregulares.
“A faixa de praia precisa estar livre para o ir e vir das pessoas. Há momentos em que, com a maré cheia, nem mesmo veículos de salvamento conseguem passar. Isso compromete o trabalho de equipes de resgate”, explicou o superintendente da SPU no Ceará, Fábio Galvão. Ele afirmou ainda que comerciantes e barraqueiros foram previamente notificados para não avançarem com estruturas fixas sobre o território federal.
Apesar da remoção, as barracas da Praia do Futuro foram reconhecidas como patrimônio cultural brasileiro em janeiro deste ano. O reconhecimento legal considera a relevância cultural, social e econômica das barracas, além de sua contribuição para a identidade local e nacional. A medida foi uma demanda dos próprios empresários do setor, que buscam garantir a permanência das estruturas na orla.
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Algumas barracas ocupam áreas de até 4 mil m², oferecendo uma ampla gama de serviços como restaurantes, terraços, piscinas, parques infantis, massoterapia e wi-fi. O setor recebe anualmente cerca de 3,5 milhões de visitantes, dos quais 600 mil são turistas, gerando um faturamento estimado em R$ 300 milhões. Atualmente, as barracas são responsáveis por aproximadamente 15 mil empregos diretos e indiretos.
A SPU informou que esta é a primeira fase da operação, que seguirá nesta quarta-feira (30). A ação visa garantir a criação de corredores permanentes de acesso à praia, conforme orientações do MPF, e promover a retirada de qualquer construção não autorizada na faixa de areia.
Segundo a legislação que reconhece as barracas como patrimônio cultural, o poder público tem a responsabilidade de proteger e valorizar essas estruturas, em articulação com a comunidade local.
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