após o conclave

Cortina vermelha é instalada na Basílica de São Pedro, para anúncio do novo papa

O conclave, que reúne 133 cardeais eleitores, começa nesta quarta-feira (7) e deve durar de dois a três dias, seguindo a média das 10 últimas votações

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5 de maio de 2025
Portal GCMAIS

O Vaticano instalou nesta segunda-feira (5) a tradicional cortina vermelha na varanda principal da Basílica de São Pedro, marcando os preparativos finais para o conclave que escolherá o novo papa. O tecido, símbolo do momento solene, será aberto para revelar ao mundo o nome do futuro líder da Igreja Católica, que fará sua primeira aparição pública e concederá a bênção Urbi et Orbi à multidão reunida na Praça de São Pedro.

Cortina vermelha é instalada na Basílica de São Pedro, para anúncio do novo papa
Foto: Reprodução

O conclave, que reúne 133 cardeais eleitores, começa nesta quarta-feira (7) e deve durar de dois a três dias, seguindo a média dos dez últimos conclaves – ainda que possa durar mais tempo, conforme preveem as diretrizes da Igreja. Durante esse período, os cardeais permanecerão isolados do mundo externo na chamada “zona de conclave”, cumprindo rigoroso voto de segredo.

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Cortina vermelha é instalada na Basílica de São Pedro, para anúncio do novo papa

Além da cortina, a chaminé da Capela Sistina já foi montada. Dela sairá a tradicional fumaça: preta, caso não haja consenso na escolha; ou branca, sinalizando que o 267º papa foi eleito. Após a decisão, o cardeal sênior – que neste ano é Dominique Mamberti ou, caso Mambertiseja eleito, o italiano Mario Zenari – anunciará o aguardado “Habemus Papam”. Em seguida, o novo pontífice aparecerá na sacada, saudará os fiéis e dará sua primeira bênção solene.

Antes de se apresentar ao público, o papa eleito terá um momento de reflexão na chamada “Sala das Lágrimas”, onde poderá orar e se preparar para o início do pontificado. A expectativa é que o anúncio ocorra no fim da manhã ou no fim da tarde, a exemplo dos conclaves anteriores.

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Papa Francisco

O Papa Francisco, o primeiro pontífice da América Latina e o primeiro jesuíta a assumir o trono de São Pedro, morreu aos 88 anos de idade, no último dia 21 de abril. Jorge Mario Bergoglio, que se tornou o 266º Papa em 2013, foi um líder carismático e inovador, conhecido por sua abordagem acessível e por seu compromisso com questões sociais e ambientais. A partida do líder da Igreja Católica deixa um legado complexo e multifacetado.

O Papa Francisco faleceu durante a manhã de 21 de abril de 2025, às 7h35, em Roma, conforme anúncio oficial do Vaticano. O pontífice lutava contra problemas de saúde há vários anos, tendo enfrentado recentemente uma pneumonia dupla que agravou o quadro clínico. Ele ficou internado no Hospital Gemelli por 38 dias e havia retornado ao Vaticano, para continuar o tratamento.

Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, foi o primeiro pontífice latino-americano e o primeiro jesuíta a liderar a Igreja Católica, desde sua eleição em 2013. Seu nome foi escolhido em homenagem a São Francisco de Assis. Defensor dos refugiados, dos sem-teto e do meio ambiente, Francisco realizou 47 viagens internacionais, visitando favelas e regiões periféricas, na intenção de aproximar a Igreja das comunidades excluídas.

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Além disso, Francisco buscou o diálogo inter-religioso, encontrando-se com líderes judeus, muçulmanos e ortodoxos, e foi o primeiro Papa a visitar a Península Arábica, onde assinou um documento histórico com líderes muçulmanos em 2019.

O legado

Desde sua eleição, o Papa Francisco foi visto como uma figura que buscava reformar a Igreja Católica, trazendo uma nova perspectiva sobre temas que antes eram considerados tabus. Ele enfatizou a importância da misericórdia, da justiça social e do cuidado com o meio ambiente, refletindo em suas encíclicas como Laudato si’, que abordou a crise climática e a responsabilidade humana em cuidar da Terra. A mensagem do pontífice de inclusão e acolhimento ressoou profundamente entre os fiéis e aqueles que se sentiam marginalizados pela Igreja.

Francisco também foi um defensor dos direitos dos imigrantes e refugiados, frequentemente visitando comunidades vulneráveis e falando sobre a necessidade de compaixão e solidariedade. A famosa visita à ilha de Lampedusa, onde muitos imigrantes desembarcam na Europa, simbolizou seu compromisso com os mais necessitados. Ele ainda buscou humanizar a imagem da Igreja, afastando-se de uma postura conservadora que predominou em décadas anteriores.

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