Horas após o duplo homicídio na Vila do Mar, cinco pessoas foram baleadas em um campo de futebol na madrugada de sexta-feira (3)
Série de crimes no Pirambu provoca medo, protestos e mudanças no transporte público em Fortaleza
O bairro Pirambu, localizado na zona oeste de Fortaleza, vive dias de tensão após uma nova onda de violência que inclui mortes, tiroteios, ataques a ônibus e protestos por parte da população. Desde a morte das duas irmãs influenciadoras digitais, Beatriz e Bianca, na última quinta-feira (2), o clima na região é de insegurança constante e portas fechadas.

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Horas após o duplo homicídio na Vila do Mar, cinco pessoas foram baleadas em um campo de futebol na madrugada de sexta-feira (3), em um crime que teria sido motivado por vingança. O namorado de uma das vítimas foi preso, suspeito de envolvimento no ataque.
A escalada da violência seguiu com a depredação de um ônibus da linha 110, que circula pelo Pirambu, invadido por criminosos que ordenaram que motorista e passageiros descessem antes de destruírem o veículo. O ataque não deixou feridos, mas resultou na suspensão temporária de três linhas de ônibus (102, 110 e 120) na região. Os veículos voltaram a circular nesta segunda-feira (6), mas com rotas alteradas por segurança.
No domingo (5), moradores protestaram bloqueando uma via e ateando fogo em colchões e sofás. O ato foi uma tentativa de chamar a atenção das autoridades para o abandono do bairro. Tentativas de ouvir moradores foram frustradas pelo medo. “Ninguém quer falar, o silêncio é uma forma de autoproteção”, relatou a reportagem da TV Cidade.
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O Pirambu, que já foi considerado um bairro pacato, tem enfrentado uma mudança drástica em seu cenário nos últimos anos em decorrência da violência. A disputa entre facções criminosas transformou o cotidiano dos moradores, impondo uma rotina de medo e insegurança.
A região acumula episódios de violência. No fim de abril, o técnico de enfermagem Isac Olinda, de 26 anos, foi assassinado próximo à UPA do Cristo Redentor. Em outubro de 2024, o comerciante Pedro Feijó, conhecido como Pedro Serrano, foi morto após desobedecer ordens para fechar seu estabelecimento comercial. Desde 2023, os ataques se intensificaram, com destaque para a execução de Josué Ferreira, de 24 anos, no condomínio conhecido como Carandiru — ele possuía 14 passagens pela polícia.
Na mesma época, policiais militares conseguiram impedir um confronto entre facções na linha do trem da Avenida Francisco Sá.
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