A vítima fez o depósito no valor de R$ 265 mil na conta do advogado e aguardava receber o imóvel, mas foi assassinado sem chegar a ter acesso ao documento e ao dinheiro investido
Julgamento de advogado acusado de matar guarda municipal envenenado inicia nesta quarta (7)
Começa nesta quarta-feira (7), em Fortaleza, o julgamento do advogado Victor Henrique da Silva Ferreira Gomes, acusado de assassinar o guarda municipal José Gonçalves Fonseca por envenenamento em 2017, em meio a negociações para a compra de um imóvel. O crime teria sido motivado por uma quantia de R$ 265 mil, relacionada à compra do imóvel, que estava sendo intermediada pelo profissional do Direito. Ele é acusado de matar o cliente para se apossar da quantia, sem repassar a documentação do bem.

Após oito anos de espera e seis adiamentos, a família de José Gonçalves acompanha o julgamento, que inicia na manhã desta quarta e está previsto para durar cerca de três dias.
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Segundo as investigações, o advogado atraiu o cliente para uma emboscada, envenenou-o com “chumbinho” e ocultou o corpo em um matagal, com o objetivo de se apropriar do dinheiro. Victor Henrique responde por homicídio quadruplamente qualificado, apropriação indébita majorada e ocultação de cadáver.
Julgamento de advogado acusado de matar guarda municipal envenenado inicia nesta quarta (7) – relembre o caso
José Gonçalves Fonseca desapareceu no dia de 6 março de 2017, após sair de casa para se encontrar com o acusado, o advogado Victor Henrique da Silva Ferreira Gomes. O agente da guarda municipal havia contratado o advogado para lhe auxiliar na compra de uma casa que estava em processo de inventário.
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A vítima fez o depósito no valor de R$ 265 mil na conta do advogado e aguardava receber o imóvel, mas foi assassinado sem chegar a ter acesso ao documento e ao dinheiro investido. O corpo de José Gonçalves Fonseca, de 51 anos, foi encontrado em um matagal no bairro Dunas, em Fortaleza, dois dias após ter desaparecido.
Ele estava coberto por folhagens. A perícia apontou que a causa da morte foi insuficiência respiratória aguda causada por envenenamento com chumbinho. O carro da vítima foi abandonado no mesmo dia do desaparecimento, no bairro de Fátima.
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