O conclave, que reúne 133 cardeais eleitores, começou na quarta-feira (7) e, se seguir a média das últimas 10 votações, deve durar de dois a três dias
Conclave: segunda votação do dia termina sem consenso e fumaça preta sobe no Vaticano
A segunda votação desta quinta-feira (8), no conclave no Vaticano que decidirá o próximo Papa, terminou sem consenso entre os 133 cardeais reunidos, e fumaça preta voltou a subir da chaminé da Capela Sistina. Na manhã desta quinta-feira (8), o tradicional sinal de fumaça indicou à multidão reunida na Praça São Pedro e ao mundo que nenhum candidato alcançou os dois terços necessários para a escolha do sucessor de Francisco.

O processo prevê até quatro votações diárias – duas pela manhã e duas à tarde. A cada turno sem resultado, a fumaça preta sinaliza o impasse. A expectativa é de que as votações prossigam ao longo do dia. Não há prazo definido para a definição do novo pontífice, e a diversidade do colégio cardinalício, com muitos novatos e representantes de diferentes continentes, pode prolongar as negociações.
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Conclave: segunda votação termina sem consenso e fumaça preta sobe no Vaticano
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Trata-se da segunda vez que a fumaça sobe, no atual conclave. Na véspera, a Capela Sistina emitiu fumaça preta pela primeira vez este ano. A cor da fumaça indica que nenhum dos candidatos ao papado obteve os dois terços dos votos necessários para a eleição.
Conclave
A cerimônia do conclave teve início nesta quarta-feira, com a missa Pro eligendo Pontifice, celebrada às 10h (5h em Brasília), reunindo fiéis e cardeais na Basílica de São Pedro. Após a missa, os 133 cardeais eleitores – todos com menos de 80 anos, incluindo sete brasileiros – seguiram para a Capela Sistina, onde, isolados do mundo exterior, deram início ao processo de votação. O termo “conclave” vem do latim cum clavis, que significa “fechado à chave”, simbolizando o rigoroso sigilo do ritual.
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No primeiro dia, apenas uma rodada de votação ocorreu. A fumaça que sai da chaminé da Capela Sistina indica o resultado: preta, se não houver consenso; branca, caso um novo papa seja eleito.
Para eleger o novo pontífice, são necessários dois terços dos votos – ou seja, 89 dos 133 cardeais. Caso não haja decisão, o conclave prossegue nos dias seguintes, com até quatro votações diárias, duas pela manhã e duas à tarde.
Preparativos para o anúncio
O Vaticano instalou nesta segunda-feira (5) a tradicional cortina vermelha na varanda principal da Basílica de São Pedro, marcando os preparativos finais para o conclave que escolherá o novo papa. O tecido, símbolo do momento solene, será aberto para revelar ao mundo o nome do futuro líder da Igreja Católica, que fará sua primeira aparição pública e concederá a bênção Urbi et Orbi à multidão reunida na Praça de São Pedro.
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Além da cortina, a chaminé da Capela Sistina já foi montada. Dela sairá a tradicional fumaça: preta, caso não haja consenso na escolha; ou branca, sinalizando que o 267º papa foi eleito. Após a decisão, o cardeal sênior – que neste ano é Dominique Mamberti ou, caso Mambertiseja eleito, o italiano Mario Zenari – anunciará o aguardado “Habemus Papam”. Em seguida, o novo pontífice aparecerá na sacada, saudará os fiéis e dará sua primeira bênção solene.
Antes de se apresentar ao público, o papa eleito terá um momento de reflexão na chamada “Sala das Lágrimas”, onde poderá orar e se preparar para o início do pontificado. A expectativa é que o anúncio ocorra no fim da manhã ou no fim da tarde, a exemplo dos conclaves anteriores.
Leia também | Como é o ‘voto de silêncio’ feito por funcionários do Vaticano para trabalhar no conclave

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