EM OPERAÇÃO POLICIAL

Usando registro de CAC, ex-lutador de MMA Chiquerim é preso por facilitar acesso a armas a facção criminosa em Fortaleza

Ao todo, foram cumpridos seis mandados de prisão preventiva por envolvimento com organização criminosa

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9 de maio de 2025
Portal GCMAIS

A Polícia Civil do Ceará (PCCE) deflagrou, na manhã desta sexta-feira (9), uma operação contra integrantes de grupos criminosos que atuam na capital cearense. Um dos principais alvos da ação é o ex-lutador profissional de MMA e empresário José Willamy Oliveira Freire, de 37 anos, conhecido como Chiquerim, que foi preso suspeito de usar seu registro como colecionador, atirador desportivo e caçador (CAC) para facilitar o acesso de armas e munições a facções criminosas que atuam no bairro Cajazeiras, em Fortaleza.

Usando registro de CAC, ex-lutador de MMA Chiquerim é preso por facilitar acesso a armas a facção criminosa em Fortaleza
Foto: Reprodução

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De acordo com o Departamento de Inteligência da Capital, a operação resultou até o momento na prisão de cinco pessoas, entre elas dois CACs, que, segundo a investigação, integravam uma organização criminosa e eram responsáveis pela distribuição de armamento para membros da facção. Um dos alvos já estava preso.

Ao todo, foram cumpridos seis mandados de prisão preventiva por envolvimento com organização criminosa. Durante a operação, os policiais civis apreenderam 12 armas de fogo, entre pistolas, revólveres, espingardas e carabinas, dezenas de munições e mais de R$ 100 mil em dinheiro vivo.

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José Willamy, conhecido no mundo das lutas como Chiquerim, ganhou destaque como bicampeão do Shooto, evento japonês de MMA, e também teve passagem pelo UFC (Ultimate Fighting Championship), maior organização de artes marciais mistas do mundo. Atualmente, ele preside a Federação Cearense de Muay Thai e é conhecido nas redes sociais por publicar vídeos manuseando e disparando armas de fogo. Seu perfil no Instagram ultrapassa os 300 mil seguidores.

Foto: Reprodução

A Polícia Civil informou, em nota, que os CACs envolvidos integravam diretamente o grupo criminoso e utilizavam os registros para burlar a fiscalização e abastecer a quadrilha com armas de alto calibre. As investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos e desarticular por completo a rede de apoio logístico da organização criminosa.

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