AVANÇOS

Mais de 624 mil cearenses superam a pobreza em dois anos, aponta governo estadual

Programas sociais e políticas de segurança alimentar são apontados como principais fatores para a redução histórica dos índices de pobreza no Ceará

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17 de maio de 2025
Paulo Martins

O Ceará registrou um marco significativo na redução da pobreza e da extrema pobreza: mais de 624 mil pessoas deixaram essas condições nos últimos dois anos, conforme levantamento divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece). Segundo os dados, apenas entre 2023 e 2024, 135 mil cearenses saíram da extrema pobreza, reduzindo a taxa estadual para 7,9% — o menor índice desde o início da série histórica da PNAD Contínua, do IBGE, em 2012.

Mais de 624 mil cearenses superam a pobreza em dois anos, aponta governo estadual
Foto: Agência Brasil

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O governador Elmano de Freitas (PT) celebrou os números em suas redes sociais e atribuiu os resultados a programas sociais de combate à fome e à vulnerabilidade. “Esse é o resultado de muito trabalho e compromisso com quem mais precisa. Cada vida transformada me motiva a seguir em frente”, escreveu.

A vice-governadora Jade Romero (MDB) também destacou o papel das políticas públicas. “Esse dado sinaliza que estamos no caminho certo, executando ações que estão transformando nosso Estado”, afirmou.

Programas de impacto

Entre os principais responsáveis pela mudança está o programa Ceará Sem Fome, coordenado pela Secretaria da Proteção Social. A iniciativa atua em três frentes: distribuição de cartões no valor de R$ 300 para compra de alimentos, fornecimento de marmitas por mais de 1.300 cozinhas comunitárias e doação de alimentos arrecadados em campanhas. Atualmente, são mais de 125 mil refeições servidas diariamente e mais de 170 toneladas de alimentos distribuídas.

Além disso, cerca de 50 mil famílias são beneficiadas diretamente com o cartão-alimentação, e outras sete mil foram incluídas só neste mês.

Outro pilar da política social do estado é o Vale Gás Social, que distribui botijões de gás a famílias de baixa renda três vezes ao ano. Desde 2020, mais de 2,5 milhões de famílias foram contempladas.

O Cartão Mais Infância, por sua vez, garante R$ 100 mensais a famílias com crianças de 0 a 5 anos, como forma de auxiliar na alimentação e nutrição na primeira infância.

Desafio persistente

Apesar dos avanços, especialistas apontam que o combate à pobreza exige manutenção e ampliação das políticas públicas, especialmente diante de fatores como inflação, desemprego e insegurança alimentar. Para o governo, o desafio agora é consolidar esses resultados e garantir que a população que saiu da pobreza não retorne à condição de vulnerabilidade. O governador Elmano reafirmou o compromisso de sua gestão com o combate às desigualdades: “Seguimos firmes por um Ceará mais justo, solidário e com oportunidades para todos”.

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