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O que aconteceu com Padre Fábio de Melo na cafeteria? Entenda polêmica com gerente

Padre Fábio de Melo diz que está 'a um passo de desistir' após polêmica com gerente de cafeteria

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O episódio envolvendo o Padre Fábio de Melo e uma cafeteria em Joinville, Santa Catarina, ganhou grande repercussão nacional em maio de 2025, gerando debates sobre atendimento ao consumidor, consequências nas redes sociais e até mesmo demissão de funcionário. A seguir, entenda detalhadamente o que aconteceu, os desdobramentos do caso e os posicionamentos das partes envolvidas.

O início da polêmica

No dia 10 de maio de 2025, Padre Fábio de Melo visitou uma unidade da cafeteria Havanna em Joinville. Segundo relato do próprio padre, ao tentar comprar um pote de doce de leite, percebeu que o valor cobrado no caixa era superior ao preço anunciado na prateleira. Ao questionar a diferença, afirmou ter sido tratado com grosseria e falta de disposição para resolver o problema por parte do gerente do estabelecimento. Em suas redes sociais, Fábio de Melo relatou que o funcionário teria dito, em tom alto e para todos ouvirem: “O preço é este. Quem quiser levar, que leve, não posso mudar no meu sistema”.

A versão do gerente da cafeteria

Após a publicação do padre, o caso viralizou nas redes sociais, gerando críticas ao atendimento da cafeteria. O gerente envolvido, que preferiu não se identificar publicamente em alguns veículos, afirmou que não houve diálogo direto entre ele e o padre. Segundo sua versão, a confusão teria ocorrido porque existem dois tipos de doce de leite na loja: o normal, mais barato, e o zero açúcar, mais caro. O padre teria visto o preço do doce de leite comum, mas pegou o zero açúcar, o que explicaria a diferença de valores. O gerente alegou que estava ocupado arrumando enfeites e que foi chamado pela funcionária do caixa para esclarecer o preço, mas que não conversou diretamente com Fábio de Melo. Ele também afirmou que, se houvesse um diálogo, a situação poderia ter sido resolvida de outra forma.

O ex-gerente relatou ainda que, após a repercussão, passou a ser alvo de ataques e comentários negativos nas redes sociais, dizendo que sua imagem foi destruída e que se sentiu emocionalmente abalado com a demissão e a exposição.

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Demissão e repercussão

A cafeteria Havanna justificou a demissão do gerente Jair José Aguiar da Rosa após a polêmica envolvendo o padre Fábio de Melo alegando que o comportamento do funcionário não condizia com os valores da marca. Em nota oficial, a empresa afirmou que recebeu com atenção e preocupação o relato do cliente e lamentou profundamente que a experiência tenha ficado aquém do padrão esperado. A Havanna destacou que já estava apurando os detalhes do ocorrido com responsabilidade e agilidade e que o colaborador envolvido no episódio não fazia mais parte do quadro de funcionários da unidade de Joinville. O compromisso da empresa, segundo a nota, é agir para corrigir a situação e garantir que casos semelhantes não voltem a acontecer.

O ex-gerente, por sua vez, afirmou que foi demitido sem justa causa e que a empresa teria responsabilizado-o para proteger a imagem da marca, alegando que ele nem chegou a falar diretamente com o padre e que seguiu os padrões da franquia. Ele também explicou que a confusão se deu por causa da posição confusa da placa de preços na prateleira, que não identificava claramente os produtos, o que teria causado o mal-entendido

A demissão do gerente dividiu opiniões nas redes sociais. Muitos internautas criticaram tanto o padre quanto a decisão da empresa, enquanto outros defenderam a aplicação do Código de Defesa do Consumidor, que determina que o preço anunciado deve ser honrado pelo estabelecimento, mesmo que haja erro na etiqueta.

O desabafo do padre Fábio de Melo

Após a demissão do gerente e a intensificação das críticas, Padre Fábio de Melo fez um longo desabafo em suas redes sociais. Ele afirmou estar “a um passo de desistir” diante dos ataques e da “desproporcionalidade” entre o que realmente aconteceu e o que foi dito nas redes. Segundo ele, as pessoas “não querem a verdade, só a versão que melhor se adapta à sua necessidade de odiar”. O padre também lamentou a demissão do funcionário, dizendo que não conhecia seu histórico e que sua intenção era apenas relatar um desrespeito ao Código de Defesa do Consumidor, não provocar a demissão de ninguém.

Fábio de Melo ainda destacou que a polarização política e o ambiente tóxico das redes sociais contribuíram para a escalada da situação, distorcendo os fatos e promovendo ataques pessoais.

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