. A situação chamou a atenção da equipe da unidade e da comunidade local
Qual é a cidade que tem maternidade de bebê reborn? Mulher leva boneco à UPA
O fenômeno dos bebês reborn tem ganhado cada vez mais destaque no Brasil e no mundo, despertando tanto fascínio quanto polêmica. Essas bonecas hiper-realistas são produzidas artesanalmente para se parecerem com recém-nascidos verdadeiros, com detalhes minuciosos como textura da pele, veias, marquinhas de vacina e até implante fio a fio dos cabelos. O processo de criação é complexo e pode custar em torno de R$ 4.000, refletindo o trabalho artesanal e a exclusividade de cada peça. Nesta semana, a polêmica envolvendo uma mulher que leva o bebê reborn à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) trouxe um intenso debate nas redes sociais. Confira o que se sabe sobre o caso e onde é a cidade que tem uma maternidade para bebê reborn.

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Polêmica sobre o bebê reborn
Além de serem colecionadas e usadas como brinquedos, os bebês reborn têm um papel terapêutico importante. Eles são indicados para pessoas que enfrentam luto, infertilidade, solidão, depressão e até Alzheimer. O ato de cuidar desses bonecos pode evocar sentimentos de amor e satisfação, funcionando como uma forma de regulação emocional e auxílio psicológico. Psicólogos e psicanalistas destacam que, quando acompanhada por profissionais, essa prática pode trazer benefícios reais para a saúde mental, especialmente em situações de perdas traumáticas.
No Brasil, a popularidade dos bebês reborn é tão grande que já existem até “maternidades” especializadas na produção e comercialização dessas bonecas. Um exemplo notável é a loja Minha Infância, localizada no Barreiro, em Belo Horizonte, Minas Gerais, onde a empresária Karen Falcão comanda uma verdadeira maternidade de bebês reborn. O negócio familiar fatura cerca de R$ 40 mil por mês, vendendo entre 20 e 30 bonecas mensalmente, número que pode triplicar em datas comemorativas. A produção é totalmente manual, desde a pintura até o implante dos cabelos, utilizando materiais de alta qualidade para garantir o realismo das peças.
Esse mercado crescente também tem gerado debates e projetos de lei em várias cidades brasileiras. No Rio de Janeiro, por exemplo, a Câmara Municipal aprovou o “Dia da Cegonha Reborn” no calendário oficial da cidade, reconhecendo a importância cultural e terapêutica dessas bonecas. O projeto destaca que, no mundo dos bebês reborn, existe até mesmo a ideia de maternidade e parto simbólicos, e que essas bonecas são usadas em tratamentos psicológicos para luto e traumas.
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Mulher leva boneco à UPA
Porém, o fenômeno também provoca reações controversas na sociedade. Casos recentes de pessoas que levam bebês reborn a unidades de saúde para atendimento médico viralizaram nas redes sociais, causando estranhamento e debates sobre a saúde mental dos envolvidos. Um caso emblemático ocorreu em Guanambi, na Bahia, onde uma jovem levou um bebê reborn a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), alegando que o “bebê” estava com muita dor. A situação chamou a atenção da equipe da unidade e da comunidade local, que soube que a jovem sofre de depressão e está em tratamento médico. A família busca apoio profissional para ela, enquanto o caso gerou discussões sobre o uso dessas bonecas em contextos de saúde pública.
Esse episódio ilustra bem o impacto social dos bebês reborn, que vão além do hobby ou do colecionismo, tocando questões profundas de saúde mental, luto e identidade. A prática do reborning — a criação desses bonecos hiper-realistas — desafia as fronteiras entre realidade e ficção, e provoca reflexões sobre a maternidade, o afeto e o papel das redes sociais na construção de desejos e identidades.
A cidade onde uma mulher levou um bebê reborn para atendimento em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) é Guanambi, localizada no centro-sul da Bahia. Já a maternidade de bebês reborn que movimenta um mercado lucrativo e é referência no Brasil está em Belo Horizonte, Minas Gerais, onde a loja Minha Infância produz e comercializa essas bonecas com grande sucesso.
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