CHUVA CORONAL

Fenômeno raro é registrado pela primeira vez na atmosfera externa do Sol

Pela primeira vez, cientistas capturaram imagens em altíssima resolução da coroa solar.

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31 de maio de 2025
Portal GCMAIS

Pela primeira vez, cientistas capturaram imagens em altíssima resolução da coroa solar — a camada externa da atmosfera do Sol — revelando com precisão impressionante a formação da chamada chuva coronal, um fenômeno solar intrigante que há décadas desafia a compreensão dos pesquisadores.

Fenômeno raro é registrado pela primeira vez na atmosfera externa do Sol
Foto: Schmidt et al./NJIT/NSO/AURA/NSF

A conquista é resultado de uma colaboração entre o Observatório Solar Nacional (NSO), da Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos, e o Instituto de Tecnologia de Nova Jersey (NJIT). A equipe desenvolveu um sistema inédito de captação de imagens, especialmente projetado para registrar em detalhes o comportamento do plasma na coroa solar, uma região que, embora mais distante do núcleo do Sol, apresenta temperaturas milhões de graus mais elevadas que a superfície solar.

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Os registros revelam em time-lapse a dinâmica das proeminências solares — estruturas enormes e brilhantes compostas por plasma, ancoradas à superfície do Sol por poderosos campos magnéticos. Dentro dessas formações, os vídeos mostram a ocorrência da chuva coronal: gotículas de plasma superquente que, ao esfriar, tornam-se mais densas e são puxadas pela gravidade de volta à superfície solar. O comportamento se assemelha à chuva terrestre, mas com proporções cósmicas. Cada “gota” de plasma pode ter o tamanho de uma cidade, e os arcos magnéticos por onde elas se movimentam chegam a medir até 20 quilômetros de largura.

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A chuva não cai em linha reta, pois o plasma é eletricamente carregado e se desloca seguindo as linhas de força dos campos magnéticos solares. Essas linhas criam enormes laços ou arcos no espaço, guiando o movimento descendente do plasma.

Com o novo material visual, os cientistas esperam avançar na compreensão do porquê a coroa solar atinge temperaturas tão extremas, em contraste com a superfície mais fria do Sol. O fenômeno continua sendo uma das grandes questões da física solar, e as imagens obtidas podem representar um passo decisivo rumo à sua elucidação.

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