INVESTIGAÇÃO

Novas imagens podem ajudar a esclarecer morte de radialista cearense em São Paulo

Ele caiu no fosso de um elevador em um prédio na região central de São Paulo, em abril deste ano, e não resistiu aos ferimentos

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5 de junho de 2025
Portal GCMAIS

Novas imagens de câmeras de segurança, divulgadas com exclusividade pela Record, podem ser decisivas para esclarecer a morte do radialista cearense João Azim Júnior, de 65 anos. Ele caiu no fosso de um elevador em um prédio na região central de São Paulo, em abril deste ano, e não resistiu aos ferimentos.

Novas imagens podem ajudar a esclarecer morte de radialista cearense em São Paulo
Foto: Reprodução / Record

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Os vídeos revelam o momento em que João, ex-servidor público e comentarista esportivo, tenta deixar o elevador, que estava parado entre dois andares. Antes de sair, ele joga uma garrafa no chão — possivelmente para medir a distância ou testar a segurança da saída. Em seguida, tenta sair, mas escorrega na borda e despenca de uma altura de aproximadamente 10 metros.

As imagens, segundo a Record, indicam que João sabia que o elevador não estava no nível correto, o que reforça os questionamentos da família sobre falhas no funcionamento do equipamento. A empresa responsável pela manutenção ainda não se pronunciou.

Outro ponto levantado pela emissora é que João já apresentava ferimentos antes da queda. Um prontuário médico aponta uma lesão na altura da costela direita. Além disso, fotos anexadas ao inquérito mostram manchas de sangue em um andar diferente daquele onde ocorreu a queda, indicando que ele pode ter sido ferido em outro local.

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O apartamento onde ele vivia com os filhos também foi encontrado revirado. O filho mais velho suspeita de uma possível briga entre João e o filho caçula, Lucas, que nega a acusação. Em mensagem enviada à produção da Record, Lucas afirmou que quebrou a televisão do apartamento em um momento de raiva após saber da morte do pai, mas negou qualquer discussão naquele dia.

A reportagem também aponta preocupação com o estado de saúde da mãe de João, uma idosa de 88 anos com Alzheimer. Desde a morte do filho, ela estaria sob os cuidados de Lucas. No entanto, segundo o advogado da família, a idosa foi encontrada sozinha no imóvel em condições precárias, sem comida e sem higiene.

A família segue cobrando respostas da polícia, especialmente sobre a perícia no local e a inclusão de provas no inquérito. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo foi procurada pela reportagem da Record, mas ainda não se manifestou.

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