24 HORAS APÓS PRISÃO

Influenciadora cearense Romagaga é solta após audiência de custódia em São Paulo

Policiais militares foram acionados após a influenciadora alegar que seu celular havia sido roubado pelo gerente de um hotel.

Compartilhe:

28 de dezembro de 2025

Portal GCMAIS

A influenciadora Romagaga foi solta na manhã deste domingo (28/12) após audiência de custódia realizada pela Justiça de São Paulo. A decisão concedeu liberdade provisória, condicionada ao cumprimento de medidas cautelares estabelecidas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

Influenciadora cearense Romagaga é solta após audiência de custódia em São Paulo

Entre as determinações impostas estão a proibição de frequentar o local onde os fatos ocorreram, a obrigação de não se ausentar da comarca onde reside por mais de oito dias sem comunicação prévia e o comparecimento mensal ao fórum, além de atender a eventuais convocações judiciais. O TJSP alertou que o descumprimento de qualquer uma dessas medidas resultará na revogação do benefício e na prisão imediata.

Romagaga estava presa desde sábado (26/12), após ser indiciada por desobediência, desacato, ato obsceno, ameaça, embriaguez e invasão. Os episódios teriam ocorrido na Rua Augusta, região central da capital paulista, conhecida por sua cena cultural alternativa e vida noturna intensa.

>>>Clique aqui para seguir o canal do GCMAIS no WhatsApp<<<

De acordo com o boletim de ocorrência, policiais militares foram acionados após a influenciadora alegar que seu celular havia sido roubado pelo gerente de um hotel. O gerente, no entanto, afirmou ter sido ameaçado por Romagaga, que teria invadido o estabelecimento e tentado danificar uma porta e um computador. Ainda segundo a polícia, o celular não havia sido roubado, pois a influenciadora utilizou o aparelho para realizar uma transmissão ao vivo no local.

Antes da soltura, o advogado de defesa, Mateus Navarro Barbosa, divulgou nota afirmando que não havia fundamentos legais para a manutenção da prisão. Segundo ele, a defesa demonstraria a inexistência dos requisitos previstos no Código de Processo Penal, como risco à ordem pública, e anunciou que adotará medidas para apurar possíveis abusos durante a ação, incluindo a responsabilização de agentes por supostos crimes de abuso de autoridade e homofobia.