O Governo Federal quer antecipar para setembro a implementação de um vale gás para os beneficiários do Bolsa Família. A proposta anterior era que este programa só começasse a valer em novembro, junto com o Auxílio Brasil, que deve substituir o Bolsa Família e reunir diversos benefícios, expandindo o número de participantes.
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Esta nova medida foi sugerida pela equipe econômica do presidente, diante dos reajustes inflacionários e dos constantes aumentos no preço do gás. A proposta atual é que as famílias que fazem parte do Bolsa Família recebam um valor de R$ 120 a cada dois meses para a compra de um botijão de gás. Este dinheiro será entregue por meio de um cartão.
O projeto anterior do vale gás propunha que os beneficiários do Bolsa Família receberiam um botijão de gás a cada dois meses, mas esta ideia acabou sendo descartada por conta do alto custo com a logística.
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Este benefício está sendo estudado e organizado pelo Ministério de Minas e Energia e deve custar cerca de R$ 3 bilhões. A expectativa é que ele seja custeado por fundos voltados para o incentivo de energia limpa da Petrobras.
Em entrevista a uma rádio, no início do mês de agosto, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que a Petrobras já tinha este valor e estudava a viabilidade do programa: “Está bastante avançado. Depende de pequenos acertos porque a Petrobras não é minha, tem a participação do privado também. Estamos negociando isso daí.”
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A Petrobras chegou a contrariar a informação dada por Bolsonaro, mas posteriormente, o presidente da empresa, Joaquim Silva e Luna, confirmou que o vale gás para beneficiários do Bolsa Família estava em estudos.
“Nós participamos dessa discussão junto com o governo, mas o tema está sendo conduzido pelo Ministério das Minas e Energia. A nada somos indiferentes, temos atividade e responsabilidade social dentro da empresa, mas não somos o ator principal na condução desse processo”, afirma.
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