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Entregadores e motoristas de aplicativo de Fortaleza fazem paralisação nesta terça-feira

Entregadores e motoristas de aplicativo marcam paralisação para esta terça-feira em Fortaleza

Foto: Divulgação WhatsApp.

Entregadores e motoristas de aplicativos de Fortaleza marcaram, para esta terça-feira (29), uma paralisação de 24 horas. Às 09 horas da manhã, os profissionais se reuniram em frente ao Estádio Castelão. O intuito é percorrer as ruas da capital até a Praça da Imprensa.

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De acordo com o motorista de aplicativo Robinho Patrício, que trabalha com transporte de passageiros há três anos, o movimento busca por melhorias das condições de trabalho e nos ganhos.

“Com a alta dos combustíveis, houve o aumento para o passageiro, mas a categoria não alcançou esse reajuste”, explicou.

O motorista falou ainda que houve aumento também nos valores de venda dos carros, das peças dos veículos, serviços de mecânico, o que acaba consumindo o ganho dos trabalhadores.

Douglas Silva, que faz parte da Associação dos Trabalhadores por Aplicativo de Fortaleza (APAF), trabalha há 16 anos como motoboy. Além das reivindicações apontadas pelos motoristas de aplicativo, segundo ele, os entregadores sofrem perseguição dos órgãos de fiscalização e acabam com muitas multas.

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Paralisação de entregadores e motoristas de aplicativo em todo o país

Quem organiza a paralisação em outros estados afirma que os protestos ocorrerão em todo país, com foco nas capitais. Devem aderir ao movimento trabalhadores das cidades de Santos, Ribeirão Preto e Campinas, em São Paulo, além das cidades de Volta Redonda, Campos, Região dos Lagos (RJ) e Juiz de Fora, em Minas Gerais.

Na cidade de São Paulo, o encontro será na sede da empresa Uber, que fica no Parque Industrial Tomas Edson, na região da Barra Funda. Já no Rio de Janeiro, os trabalhadores sairão do aeroporto Santos Dumont, com destino ao escritório da Uber, situado na Avenida Presidente Vargas.

Os entregadores e motoristas reclamam principalmente do preço dos combustíveis, que fez com que os ganhos com as corridas e entregas diminuíssem. Outras demandas incluem: reajuste que reponha as altas recentes do Gás Natural Veicular (GNV), regulamentação da profissão e corrida mínima no valor de R$ 10.

De acordo com o motorista de aplicativo Livio de Andrade, um dos líderes do ato no Rio de Janeiro, cada cidade tem sua diretriz. Isso quer dizer que a movimentação não terá apoio de uma organização nacional. Ele contou ainda que no Rio de Janeiro os profissionais levarão bandeiras, farão buzinaço e irão se manifestar tentando interferir o menos possível no trânsito.

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