BRASIL

Barco usado por Bruno Pereira e Dom Phillips é encontrado no Amazonas

O local foi indicado por Jeferson da Silva Lima, o “Pelado da Dinha”, de acordo com a Polícia Civil

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20 de junho de 2022
Roberta Fontelles

O barco em que o indigenista Bruno Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips usava foi encontrada nas proximidades da comunidade de Cachoeira na noite do último domingo (19/06). O local foi indicado por Jeferson da Silva Lima, o “Pelado da Dinha”, de acordo com a Polícia Civil.

Barco usado por Bruno Pereira e Dom Phillips é encontrado no Amazonas
Foto: Divulgação/Policia Federal

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Mortes de Bruno Pereira e Dom Phillips

A Polícia Federal também confirmou a localização da embarcação. A lancha foi localizada a cerca de 20 metros de profundidade, emborcada com seis sacos de areia, a uma distância de 30 metros da margem direita do rio. A polícia afirmou que foram cinco horas de operação para encontrar o barco.

Além do casco da embarcação, também foram encontrados um motor Yamaha 40 hp, quatro tambores, sendo três em terra firme e um submerso. A Polícia Federal confirmo que a embarcação será submetida, nos próximos dias, aos exames periciais.

Leia mais | PF confirma localização de “remanescentes humanos” em buscas

PF prende 3º suspeito das mortes

A Polícia Federal informou que Jefferson da Silva Lima, conhecido como “Pelado da Dinha”, se entregou na Delegacia de Polícia de Atalaia do Norte, região do Vale do Javari, oeste do Amazonas. Ele é o terceiro suspeito de envolvimento nos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips.

Lima tinha um mandado de prisão expedido pela Justiça do Amazonas e estava foragido. Agora, ele será interrogado pelos investigadores e, em seguida, encaminhado para audiência de custódia. Além dele, estão presos por envolvimento na morte e na ocultação dos corpos os pescadores Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos, de 41 anos, e Amarildo da Costa Pereira, o Pelado, também de 41 anos. Até o momento, apenas Amarildo confessou o crime.

A PF também informou que o trabalho de perícia continua para a identificação dos remanescentes humanos que pertenceriam ao indigenista Bruno Araújo Pereira.

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