REFORÇO NA SAÚDE

Governo do Ceará deve abrir mais de 1 mil leitos de enfermaria e UTI para covid-19

O reforço vem quando a taxa de ocupação das UTIs no Estado já passa de 90%

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21 de fevereiro de 2021

Márcia Catunda

No total, 1.119 leitos de enfermaria e UTI exclusivos para o tratamento de pacientes com covid-19 devem ser abertos até o final do mês de março. Essa é a proposta do Governo do Ceará, que vem expandindo o número de vagas nos hospitais de todo o estado para conseguir combater essa segunda onda da doença.

Governo do Ceará deve abrir mais de 1 mil leitos de enfermaria e UTI para covid-19

No momento, o Ceará possui 1.478 vagas nos leitos de enfermarias. Essa oferta deve passar, até o final do mês de março, para 2.133, 655 a mais. Nas UTIs, atualmente o Estado possui 610 vagas, mas deve chegar a 805 até o dia 28 de fevereiro. No final de março, esse número deve chegar a 1.074.

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O reforço nos leitos chega em um momento de extrema necessidade. Segundo a plataforma IntergraSUS, da Secretaria da Saúde do Estado, a taxa de ocupação das UTIs no Ceará neste domingo (21) é de 91,09%. Já a lotação nas enfermarias está em 66,17%.

O Governo do Ceará está abrindo mais de mil leitos de enfermaria e UTI exclusivos para Covid até o mês de março. O cronograma de abertura de novos leitos está sendo realizado pelo nosso secretário da Saúde, Dr. Cabeto, de acordo com a necessidade de cada região. (cont) pic.twitter.com/lgODEhBOoL

— Camilo Santana (@CamiloSantanaCE) February 21, 2021

Nas redes sociais, o governador Camilo Santana falou sobre essa expansão da rede de atendimento, destacando que o secretário da Saúde, Dr. Cabeto, está realizando o cronograma de abertura dos novos leitos. Porém, o gestor também lembra que o número de vagas possui um limite e, por isso, é essencial continuar tomando todos os cuidados para evitar se infectar com a covid-19.

“Temos feito todos os esforços possíveis para acolher e proteger nossos irmãos e irmãs cearenses. Mas reforço que a abertura de leitos tem um limite. Até pelo esgotamento dos profissionais de saúde, que têm se dedicado ao máximo”, diz Camilo.