Seis taxistas faleceram por complicações ocasionadas pela Covid-19 nos últimos 13 dias em Fortaleza e Aquiraz. O levantamento foi divulgado neste sábado (6), pelo Sindicato dos Taxistas do Ceará (Sinditáxi). Ao todo, 30 profissionais faleceram desde o início da pandemia, em março do ano passado.
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A entidade trabalhista lamenta a subnotificação de casos. “Nós solicitamos uma testagem em massa para os taxistas, mas isso não foi concedido. Pedimos isso há muito tempo. E agora estamos reivindicando que coloquem a gente como prioridade nessa campanha de vacinação, mas ainda não tivemos nosso pleito atendido, infelizmente”, comenta o presidente do Sinditáxi, Francisco Moura.
De acordo com o decreto de lockdown para Fortaleza, o serviço prestado pelos taxistas é considerado atividade essencial. Portanto, os motoristas podem trabalhar normalmente durante o período de isolamento social rígido, inclusive conduzindo pacientes para hospitais e para os pontos de vacinação.
O presidente reforça a necessidade de reforço nas medidas de segurança durante a segunda onda da pandemia de coronavírus. “Peço encarecidamente a meus companheiros taxistas que tomem as devidas precauções, usem máscara, não transportem passageiros sem máscara, transitem com os vidros baixos e usem álcool em gel”, disse.
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No ano passado, a Prefeitura de Fortaleza incluiu os motoristas no projeto de segurança e proteção alimentar. Mais de 14.400 profissionais cadastrados na Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) foram atendidos com uma cesta básica, segundo o município. Além disso, o Executivo também suspendeu a cobrança e realização de vistorias dos táxis em abril e maio, com reavaliação no mês de junho.
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