Além disso, dez cidades já se encontram em situação próxima do colapso
74 municípios cearenses estão em situação crítica de abastecimento de oxigênio
Já são 74 municípios no Ceará que estão em situação crítica no abastecimento de oxigênio para o combate à covid-19. Além disso, dez localidades já se encontram em situação próxima do colapso por conta da escassez do insumo.
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A informação vem de um balanço realizado durante a reunião da Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece) e Ministério Público do Ceará (MPCE) com fornecedores e distribuidores do gás, que aconteceu na tarde desta segunda-feira (8).
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“Essa é uma situação da maior gravidade que ocorre porque não houve um planejamento adequado, mas que precisa ser resolvido”, diz o promotor de Justiça Eneas Romero, que participou do encontro representando o MPCE.
Segundo ele, uma nova reunião está marcada para a tarde da quarta-feira (10), quando deve ser solicitado que as fornecedoras convertam parte da produção de oxigênio industrial em oxigênio medicinal.
Além disso, o Ministério Público também recomendou que os municípios façam um cálculo preciso da estimativa de consumo do gás levando em conta a situação da pandemia.
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“É hora de montar uma ‘operação de guerra’ entre os municípios para que eles possam dar conta dessa necessidade da população de ser atendida”, declarou o promotor.
Sarto revela dificuldade na compra de oxigênio
Sarto Nogueira (PDT), prefeito de Fortaleza, informou que distribuidoras de insumos e medicamentos têm se recusado a atender as demandas do setor público para o tratamento contra o novo coronavírus. Em transmissão nas redes sociais nesta segunda-feira (8), o gestor atribuiu a dificuldade da aquisição ao crescimento de casos.
“O problema que está nos preocupando muito é a aquisição de insumos. O mercado privado saturou sua rede antes do mercado público, o que tem acontecido é que fornecedores têm se negado, vez ou outra, a vender insumos para o poder público”, comentou o prefeito.
De acordo com Sarto, o assunto é discutido no comitê que avalia a situação da pandemia no Ceará. No domingo (7), o gestor participou de uma reunião com o governador do Ceará, Camilo Santana. Um novo encontro aconteceu momentos antes da transmissão. “Como eu já falei, o mercado privado saturou sua rede antes do público. Aqui e acolá, fornecedores têm se negado a vender para o poder público e estávamos, dentre outras coisas, discutindo isso”, completou.
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