O Ceará deve receber a oitava remessa de vacinas CoronaVac/Butantan na próxima quarta-feira (10), informou o governador Camilo Santana, após reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Ainda segundo o Líder do Executivo, a União assegurou o envio semanais de lotes de vacinas contra o novo coronavírus.
“Solicitamos mais rapidez na aquisição e distribuição de vacinas aos estados, cujo processo tem sido ainda lento e muito abaixo das necessidades de todos. Na ocasião, o ministro informou que os estados receberão novo lote da CoronaVac/Butantan na próxima quarta-feira (10) e que o cronograma do Ministério prevê envios semanais de lotes de vacinas. Já a Fiocruz disse que novo lote da AstraZeneca deve ser enviado até dia 24 deste mês aos estados. Além disso, a instituição informou que dará entrada até amanhã na Anvisa com a documentação do registro definitivo da vacina para produção no Brasil, o que será fundamental para dar celeridade no processo de fabricação dos imunizantes”, escreveu Camilo Santana.
De acordo com o governador do Ceará, “a vacina é a única forma para conseguirmos frear esse aumento da pandemia em todo o país. Não temos medido esforços para garantir a vacina o mais rápido possível a todos os cearenses”.
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Fornecedores se negam a vender insumos para Fortaleza
Sarto Nogueira (PDT), prefeito de Fortaleza, informou que distribuidoras de insumos e medicamentos têm se recusado a atender as demandas do setor público para o tratamento contra o novo coronavírus. Em transmissão nas redes sociais nesta segunda-feira (8), o gestor atribuiu a dificuldade da aquisição ao crescimento de casos.
“O problema que está nos preocupando muito é a aquisição de insumos. O mercado privado saturou sua rede antes do mercado público, o que tem acontecido é que fornecedores têm se negado, vez ou outra, a vender insumos para o poder público”, comentou o prefeito.
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Segunda onda em Fortaleza
Conforme os boletins da covid-19, o número de jovens entre os 20 e 39 anos que contraíram a doença na segunda onda da pandemia em Fortaleza é mais de 3 vezes maior do que o de idosos entre 60 e 79 anos.
A segunda onda da covid-19 na Capital, segundo os especialistas, começou por volta de outubro do ano passado. Desde então, as autoridades alertam para o fato de que a população mais jovem é a que mais vem registrando infecções pelo vírus.