Menos de 5% dos cearenses foram vacinados até o momento
Metade da população no Ceará precisa ser vacinada para possibilitar flexibilização
Escolas particulares, bares e restaurantes estão entre os setores afetados pela pandemia de coronavírus. Por conta disso, constantemente se manifestam contrários aos decretos de isolamento rígido do Governo do Ceará. A flexibilização, segundo empresários e pais, é possível, mantendo os protocolos sanitários. Porém, segundo o estatístico Nonato Castro, é necessário imunizar, pelo menos, 50% dos habitantes do Estado para que as atividades econômicas sejam reabertas sem impactar as vagas nos leitos hospitalares. Até o momento, menos de 5% foram vacinados.
“Quando a gente conseguir vacinar 50% da população cearense, criou a barreira que impede a circulação do vírus. Então se pode flexibilizar [as atividades econômicas]. Mesmo com novas contaminações, não tem risco de uma terceira onda”, detalha Nonato.
Pesquisas indicam que é necessário vacinar, pelo menos, 60% das pessoas para que seja criada uma imunidade de rebanho, formando uma barreira que impede a circulação do coronavírus. Caso o índice não seja alcançado, a doença continuará fora do controle, provocando muitas internações e causando a saturação dos sistemas de saúde.
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Além disso, sem a contenção, o vírus pode se tornar endêmico. Ou seja, vai aparecer com frequência e a população precisará aprender a conviver constantemente com as medidas sanitárias.
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O Vacinômetro, tabela do Governo do Estado que informa sobre a campanha de imunização, mostra que 183.313 mil cearenses já foram vacinados. A maioria deles são profissionais de saúde, que correspondem a 57,26% das 634.354 mil doses aplicadas.
Em segundo lugar, aparecem os idosos com 75 anos ou mais. De acordo com a Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa), com a imunização, a incidência de internações por Covid-19 no grupo é 53,3% menor, em comparação com não vacinados, onde o risco de internação é 2,14 vezes maior.
“O risco daqueles que se vacinaram é muito menor, são menos complicações graves. Isso mostra a importância da vacinação e da população aderir à imunização”, detalha o secretário de Saúde do Ceará, Dr. Cabeto.
Representante do setor de bares e restaurantes, um dos mais afetados pelo lockdown, a Abrasel não descarta novas demissões sem flexibilização das atividades econômicas. Um levantamento divulgado pela associação mostra que 36,7% das empresas do setor devem demitir mais de 50% dos colaboradores. Para o empresário Taiene Righetto, presidente da Abrasel, os empreendimentos de alimentação fora do ar precisam retornar ao funcionamento. Entretanto, para a flexibilização acontecer, o governador Camilo Santana assegura: “a única forma de voltar à normalidade é com a vacinação”.
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