SEGUNDA ONDA

Covid-19: Quase mil pacientes aguardam vaga em leitos no Ceará

A maior demanda está concentrada nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), com 525 pacientes aguardando transferência

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25 de março de 2021
Ninho Digital

Com alta taxa de ocupação, os 4.456 leitos exclusivos para Covid-19 no Ceará, registram uma fila de espera. Até a manhã desta quinta-feira (25), 960 pacientes com suspeita ou confirmação da doença aguardam por vagas na rede de atendimento. A maior demanda está concentrada nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), com 525 pacientes aguardando transferência.

Covid-19: Quase mil pacientes aguardam vaga em leitos no Ceará
Foto: Sesa / Divulgação

Entre os pacientes que aguardam vagas, a maioria são homens (484), enquanto as mulheres somam 476 pessoas na fila de espera. A faixa etária com maior concentração de enfermos está entre pessoas com mais de 60 anos. Entre o gênero masculino, são 259 pacientes, e no feminino são 287.

De acordo com o titular da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), Dr. Cabeto, com a imunização deste grupo, a tendência é que a taxa de internação seja reduzida. A comparação entre incidências mostra que os não vacinados têm risco 2,14 vezes maior de serem internados se comparados aos vacinados. “O risco daqueles que se vacinaram é muito menor, são menos complicações graves. Isso mostra a importância da vacinação e da população aderir à imunização”, disse.

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Mesmo com lockdown, índice de isolamento social no Ceará segue abaixo do ideal

Considerando os municípios, Fortaleza ocupa a primeira posição, com 249 pessoas, entre as cidades com maior número de doentes aguardando vagas. Doze novas solicitações foram registradas nas últimas 24 horas. Em seguida, aparecem: Sobral (62), Maracanaú (57), Caucaia (42) e Maranguape (29).

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Conforme o Integrasus, a taxa de ocupação em UTIs é estimada em 92,87%, enquanto as enfermarias registram ocupação de 80,82%. De acordo com Cabeto, com poucas vacinas, a redução de internações é condicionada, principalmente, ao isolamento social. “O isolamento faz com que a transmissibilidade viral reduza, e quanto menos o vírus se transmitir, menos mutação terá”, afirmou. “É hora de nós olharmos para todos os outros. Quem puder ficar em casa, fique em casa. Quem puder ficar de trabalho remoto, que fique de trabalho remoto”.

Com a maior demanda por internações, Fortaleza registra ocupação de 92,3% nas UTIs e 87,11%, nas enfermarias. Entre as 249 pessoas na fila de espera, 162 aguardam transferência para leitos de terapia intensiva, enquanto 87 devem ser encaminhadas às enfermarias.

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Segundo o prefeito da Capital, José Sarto, embora a rede municipal e estadual tenha expandido sua capacidade de atendimento, existe um limite para ampliação. Apesar dos investimentos em saúde, há uma sobrecarga em hospitais públicos e privados. Portanto, este não é o momento para adoecer. É preciso ficar em casa para reduzir a circulação viral e a disseminação da doença”, alertou.

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