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Manter o isolamento neste feriado da Semana Santa será essencial para o fim do lockdown

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Foto: Érika Fonseca / CMFOR

Havia uma grande expectativa sobre o pronunciamento do governador Camilo Santana da última quinta-feira (1º). Isso porque, na semana passada, quando o gestor anunciou que o lockdown no Ceará seguiria até o dia 4, ele também falou sobre a possibilidade de reabertura das atividades não essenciais a partir do dia 5. Por isso, o que se esperava é que, na live da quinta-feira, o governador respondesse à pergunta: o lockdown no estado será prorrogado ou não?

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Essa resposta não veio neste dia 1º. Na verdade, a decisão de manter ou não o isolamento rígido foi adiada para o dia 4, domingo de Páscoa. O motivo, segundo o governador, é analisar os números que chegarão durante os próximos dias, durante o feriado da Semana Santa.

“Eu acredito que o governador está agindo com muita sabedoria”, avalia Agliberto Ribeiro, diretor do Instituto Ampla Pesquisa. “Ele está esperando novos números, o máximo possível de dias, para que ele possa tomar uma decisão mais assertiva e amparada pelos dados”, afirma o especialista.

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Agliberto lembra que há um intervalo de tempo entre a morte de pessoas por conta da covid e a notificação nos bancos de dados. Por exemplo, segundo os dados do IntegraSUS, no último dia 1º, o Ceará acumulava 14.268 óbitos confirmados de pessoas com covid, mas outros 791 ainda estavam em investigação.

Segundo o especialista, é possível sim que, no domingo, a decisão do governador seja por liberar as atividades não essenciais, mas o comportamento da população durante o feriado da Semana Santa é crucial para essa decisão. “Caso ele não libere nesse final de semana, eu acredito que deve estender por mais sete dias para tentar identificar algum efeito da Semana Santa”, afirma Agliberto.

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Caso o feriado seja marcado por aglomerações, será importante esperar mais alguns dias para entender como esses eventos vão impactar no quadro da pandemia de covid. Isso porque as pessoas que podem se infectar neste feriado só devem mostrar os sintomas em sete ou dez dias.

Foi por isso que, na live da última quinta-feira, o governador fez um apelo à população: “vamos aproveitar essa Semana Santa para ser um momento de reflexão, de oração, de pedir a Deus que a gente possa superar o momento desafiador. Pedir pelos nossos familiares, pelas pessoas que nós amamos. Portanto, fique em casa. Sei que as pessoas gostam de visitas, mas esse não é o momento”, ressaltou Camilo.

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