Segundo eles, sem a vacinação a formação profissional dos futuros médicos pode ser prejudicada
Estudantes de Medicina no Ceará reivindicam vacinação contra covid-19
Estudantes do curso de Medicina e de outros cursos da Saúde no Ceará assinaram um documento reivindicando a vacinação contra a covid-19. Segundo eles, é importante que estes estudantes sejam beneficiados com o imunizante para que possam retomar as atividades práticas, que são essenciais para a formação profissional.
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Sophia Martins, que é estudante de Medicina e está cursando o sexto semestre, deveria ter aulas práticas nesta fase da formação. Mas, por conta da pandemia de covid-19, esse tipo de atividade foi suspensa. Diante disso, ela sente que está deixando de aprender a Medicina como deveria.
“Todos os cursos da Saúde são cursos essencialmente práticos. Então nós precisamos do contato com o paciente para que a gente consiga habilidades básicas de qualquer profissional da saúde, como a conversa com o paciente, o exame e a realização de alguns procedimentos”, afirma a estudante.
Além de Sophia, cerca de 700 estudantes dos cursos de saúde assinaram um documento reivindicando a vacinação contra a covid-19.
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O Sindicato dos Médicos do Ceará entende que os estudantes deveriam ser imunizados por que estão na linha de frente do combate à pandemia.
“Todos que estão envolvidos nesta luta contra a pandemia devem estar vacinados, era para ser a prioridade. Incluindo os estudantes de medicina. Lembrando que eles são a nossa futura geração, que vão estar atendendo às pessoas se tiver uma terceira ou quarta onda”, afirma Edmar Fernandes, diretor do Sindicato dos Médicos do Ceará.
E a maior preocupação é mesmo a de um possível comprometimento na formação dos profissionais da área da Saúde, justamente em um período em que percebemos, mais do que nunca, a importância de eles estarem bem preparados.
“Desde o ano passado nós temos atuado para que mais profissionais estivessem disponíveis para atuar, inclusive, na pandemia. Então a gente conseguiu adiantar a colação de grau de turmas no ano passado, em mais de 300 alunos, para ajudar na pandemia, porque a gente precisa de muito recurso humano”, explica Edmar Fernandes.
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