Em 2022, partidos e candidatos vão seguir a nova regra que passa a valer nas próximas eleições proporcionais para a Assembleia Legislativa e Câmara Federal, em relação às coligações partidárias. Diversas siglas já alinham estratégias para a montagem das chapas de deputados estaduais e federais no pleito do ano que vem.
Parlamentares estão preocupados com a proibição das coligações e estudam a troca de partido. As coligações são uma forma de partidos unirem forças para alcançar objetivos eleitorais comuns. Geralmente, legendas maiores e com lideranças expressivas conseguem lançar candidatos fortes para cargos do Poder Executivo. Esses partidos também costumam eleger muitos candidatos para todos os cargos eletivos.
Em entrevista à Rádio Jovem Pan News Fortaleza, a cientista política Mariana Dionísio citou as principais mudanças com a proibição das coligações partidárias. Ouça:
>>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<<
Por outro lado, candidatos bem votados, algumas vezes, não eram eleitos por conta da coligação que não atingia o quociente eleitoral, calculado pela divisão do número de votos válidos na eleição pelo número de vagas na Casa Legislativa. Com o fim das coligações, a cientista política Carla Michele Quaresma acredita que outras estratégias de fomento para a militância sejam pensadas pelos partidos.
>>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<<
Parlamentares que vão concorrer no pleito de 2022 podem mudar de partido seis meses antes da eleição, no período conhecido como “janela partidária”, quando é autorizada a troca de legenda sem o risco de perder o mandato.