POLÍCIA CIVIL

Homem é preso por extorquir autoridade religiosa com falsas imagens íntimas em Quixadá

Após a prisão, o suspeito revelou que não tinha nenhum vídeo pornográfico e que teria inventado essa história para extorquir dinheiro da vítima

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16 de outubro de 2021
Márcia Catunda

Um homem de 30 anos foi preso por suspeitas de extorquir dinheiro de uma autoridade religiosa de Quixadá usando falsas imagens íntimas. A prisão aconteceu na última sexta-feira (15), durante a Operação “Manus Dei”, que significa “Mãos de Deus”. A investigação foi realizada pela Polícia Civil do Ceará (PC-CE), com apoio da Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).

Homem é preso por extorquir autoridade religiosa com falsas imagens íntimas em Quixadá
Foto: Divulgação

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O crime de extorsão começou no em 22 de agosto deste ano, quando Fernando Araújo Bastos, que não tinha antecedentes criminais, começou a ameaçar divulgar fotos e vídeos íntimos de um suposto padre de Quixadá próximo à autoridade religiosa. Estas ameaças aconteciam por meio de um aplicativo de mensagens.

Após receber a denúncia, a Polícia Civil começou as investigações. Com a ajuda da Coin/SSPDS, os agentes de segurança identificaram o suspeito de descobriram seu endereço.

“Solicitamos mandados de prisão e de busca e apreensão ao Poder Judiciário”, conta o delegado Marcos Renato, da Delegacia Regional de Quixadá. Já com o documento em mãos, fizemos a prisão do homem e a busca domiciliar para apreender os aparelhos eletrônicos utilizados pelo suspeito, além da procura pelo suposto vídeo mencionado por ele, já que o armazenamento deste tipo de conteúdo sem autorização, também resulta em responsabilização criminal”.

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Imagens íntimas usadas para extorquir autoridade religiosa eram falsas

Durante as buscas, os policiais não encontraram nenhuma das imagens íntimas ou qualquer material pornográfico que o suspeito dizia ter posse para extorquir a autoridade religiosa. Posteriormente, o homem afirmou que não possuía nenhum material e que tudo era uma farsa com o objetivo de conseguir o dinheiro solicitado à vítima.

Mesmo assim, a Polícia Civil deve realizar uma perícia no material eletrônico apreendido. Os agentes de segurança querem verificar se o homem já cometeu o mesmo tipo de crime com outras pessoas.

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