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Caucaia: PM acusado de extorquir empresários do ramo de combustíveis continua preso

Caucaia: PM acusado de extorquir empresários do ramo de combustíveis continua preso

A denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE) destaca a existência de uma organização criminosa formada por policiais militares, que realiza crimes em Caucaia, com extorção de dois empresários, proprietários de uma empresa distribuidora de combustíveis. (Foto: Marcello Casal Jr. /Agência Brasil)

A decisão de manter a prisão de policial militar acusado de integrar uma organização criminosa formada por PMs foi a da Vara da Auditoria Militar, da Justiça Estadual. Investigações apontam que o grupo extorquiu dois empresários, proprietários de uma empresa distribuidora de combustíveis, em Caucaia, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).

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No último dia 8 de outubro, foi proferida a decisão judicial que recusou um pedido de revogação da prisão preventiva do sargento Paulo Sérgio Soares Carneiro, porém a publicação ocorreu no Diário da Justiça Eletrônico (DJE) na última quinta-feira (28). A Justiça concluiu que o sargento e os outros PMs envolvidos traziam fortes indícios de que poderiam voltar a realizar crimes, estando em liberdade.

No Pedido de Revogação de Prisão Preventiva, a defesa do sargento Paulo Sérgio alegou que o PM não estava na composição policial que realizou a diligência até a sede da empresa distribuidora de combustíveis, ao contrário do relatório apresentado no Inquérito Policial Militar. Disse ainda que o sargento tem bons antecedentes e residência fixa.

A denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE) destaca a existência de uma organização criminosa formada por policiais militares, que realiza crimes em Caucaia, com extorsão de dois empresários, proprietários de uma empresa distribuidora de combustíveis.

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As abordagens aconteceram nos dias 14 e 18 de janeiro deste ano. Em uma primeira ação, uma viatura da polícia, com agentes, teria chegado ao local para checar denúncia de desvio de óleo e para não abrir qualquer procedimento contra a distribuidora os agentes teriam solicitado, de forma indevida, inicialmente a quantia em dinheiro de R$ 5 mil reais, porém saíram do local com apenas R$ 800 reais.

Em outra ação, os policiais teriam chegado ao estabelecimento em uma viatura sem a placa dianteira, para apurar a denúncia de porte ilegal de arma de fogo. Os agentes revistaram a distribuidora, aparelhos celulares dos empresários e foram embora sem exigir dinheiro.

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Ao todo, sete policiais militares foram denunciados por participação na organização criminosa. Informações repassadas por civis ajudaram nas investigações, até que o grupo criminoso fosse descoberto.

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