Desenvolvido para ser um auxílio no tratamento de pacientes com Covid-19, o capacete Elmo, invenção genuinamente cearense, conquistou uma premiação. Isso mesmo, o projeto foi eleito a melhor inovação do Brasil no 9º Congresso Nacional de Inovação que aconteceu em São Paulo, ontem (10).
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O projeto partiu na frente de outros 25 em todo país. Ao todo, foram 25 mil votos. A criação do capacete faz parte de uma parceria público-privada, que envolveu diversas instituições, como Senai Ceará, Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap), Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), Unifor e Esmaltec.
De acordo com o Superintendente Regional do SESI Ceará e diretor regional do Senai Ceará, Paulo André Holanda, a união entre as instituições foi determinante para o desenvolvimento do projeto, em tempo recorde para salvar vidas. Mais de 40 mil vidas foram salvas com o capacete.
Como funciona o capacete de tratamento para a Covid-19
Fruto de pesquisa e inovação no Ceará, o Elmo é um capacete de respiração assistida. Foi criado, inicialmente, para tratar pacientes com quadro leve ou moderado de Covid-19. É feito com silicone e PVC e foi desenvolvido para oferecer oxigênio em alto fluxo para o usuário internado.
O equipamento envolve toda a cabeça do paciente. É fixado no pescoço em uma base que veda a passagem de ar e tem missão de reduzir em 60% a necessidade de internação em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Em outubro de 2021, o aparelho passou por adaptações. Desde de abril do ano passado, pesquisadores trabalhavam no projeto 2.0 do dispositivo. O grupo de cientistas buscou otimizar o monitoramento dos pacientes a partir da implantação de sensores e alertas ao produto.
Já em fevereiro deste ano, o Governo anunciou que o aparelho deve ser adaptado para o público infantil. O projeto recebeu o nome de “Elminho” e está em desenvolvimento pela Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP-CE), equipamento vinculado à Secretaria da Saúde do Estado (Sesa).
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