O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), utilizado para reajustar a maioria dos contratos de aluguel no Brasil, manteve a trajetória de alta iniciada em maio do ano passado e subiu 2,53% em fevereiro, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (25), pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
A nova alta faz o indicador acumular valorização de 28,94% nos últimos 12 meses, percentual que deve ser utilizado para reajustar os contratos de locação com vencimento no mês de março.
Significa dizer que aqueles inquilinos que pagam mensalmente um aluguel no valor de R$ 1.500 passarão a ter que desembolsar R$ 1.934 (+R$ 434) todos os meses para seguir morando no mesmo imóvel.
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O cálculo do IGP-M considera a variação de preços de bens e serviços, bem como de matérias-primas utilizadas na produção agrícola, industrial e construção civil. Por isso, a variação é diferente da apresentada pelo o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que calcula os preços com base em uma cesta de bens determinada para famílias com renda de até 40 salários mínimos.
Diante da diferença entre os indicadores, algumas imobiliárias já começaram a utilizar a inflação oficial para calcular os novos contratos de aluguel. Para quem deseja fugir do reajuste considerável, a dica é negociar a melhor forma para evitar que os pagamentos pesem no bolso de inquilinos e proprietários.
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