O percentual de reajuste tarifário anual de energia no Ceará foi definido na última quinta-feira (22) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O reajuste médio será de 8,95%. Para unidades residenciais, o aumento será de 7,55%.
Por exemplo, um consumidor que pagava conta de R$ 100 terá a tarifa reajustada para R$ 107,55. A categoria de alta tensão, da qual fazem parte as empresas de grande porte, sofrerá aumento de 10,21%.
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De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Ceará ocupa a nona colocação no ranking nacional de geração distribuída, com mais de 11 mil conexões operacionais em 181 municípios e 182,2 MW em potência instalada.
A entidade indica ainda que cerca de 15 mil consumidores de energia elétrica possuem não só maior autonomia e segurança elétrica, mas também uma redução nas contas de luz. O estado é responsável por 3,5% de todo o parque brasileiro de energia solar distribuída. No ranking de municípios, Fortaleza ocupa o sexto lugar, com 45 MW de potência instalada.
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Levando em conta esse cenário, fontes alternativas têm se tornado opção para consumidores que buscam diminuir os custos na conta de energia. De acordo com Igor Batista, gerente de relacionamento da Sou Energy, a principal vantagem para o consumidor é a economia na conta de luz.
“Por exemplo, uma pessoa que gasta em torno de R$ 300 em energia elétrica, ao usar a energia solar, terá uma tarifa mínima da sua conta. Antes da economia, é necessário fazer um investimento nesse tipo de tecnologia que pode variar, dependendo do nível de consumo de energia em cada casa. A boa notícia é que o consumidor pode parcelar o investimento em até dez anos, dependendo do banco”, conclui.
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