A partir de hoje (20), começa a valer o aumento no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) que foi divulgado pelo Governo Federal. O acréscimo é de 36% e tem validade até, pelo menos, o final do ano de 2021. Apesar desta mudança estar entre as principais pautas do debate econômico nesta data, muitos ainda se questionam: qual o impacto do aumento do IOF na minha vida cotidiana? Como isso muda o meu dia-a-dia?

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O economista e colunista do portal GCMAIS, Igor Lucena, explica que este acréscimo na alíquota do tributo gera impactos em diversas áreas da vida da população. “Toda vez que nós tomamos um empréstimo, seja, para financiamento de um carro, para financiamento da casa própria ou mesmo o uso do cheque especial, ou quando tomar um parcelamento no cartão de crédito, o Governo incide com um valor sobre operações financeiras”, explica.

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Porém, como tudo na economia, a mudança nesta alíquota não gera impactos apenas neste grupo de operações, mas em toda uma cadeia econômica, gerando efeitos até na geração de emprego.

“A partir do momento em que aumenta a alíquota [do IOF] para pessoas físicas e jurídicas, todos os financiamentos ficam mais caros. E ao ficarem mais caros, tornam mais difícil e desestimula o investimento em operações. E se você desestimula o investimento, desestimula também a criação de novos postos de trabalho e isso faz com que a economia torne-se mais lenta, a nossa retomada, e mais difícil a nossa capacidade de diminuir o índice de desemprego nessa situação”, explica Igor Lucena.

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De acordo com o Governo Federal, esta medida tem como finalidade garantir o valor aumentado do novo Bolsa Família, conhecido como Auxílio Brasil. O novo programa de transferência de renda tem como meta alcançar uma maior quantidade de beneficiários e entregar um pagamento mais alto para estas pessoas.

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