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Greve dos caminhoneiros: Bolsonaro promete pagar auxílio para compensar o aumento do diesel

Presidente prometeu pagar um auxílio a cerca de 750 mil caminhoneiros para compensar o aumento do diesel.

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21 de outubro de 2021
Assistente de Redação Vídeo

O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quinta-feira (21), em Sertânia (PE), que o governo pretende pagar um auxílio a cerca de 750 mil caminhoneiros para compensar o aumento do diesel, em meio ao temor da greve dos caminhoneiros. Segundo ele, os números relacionados à medida serão informados nos próximos dias. A declaração foi dada durante evento de inauguração do Ramal do Agreste das obras de transposição do Rio São Francisco.

Greve dos caminhoneiros: Bolsonaro promete pagar auxílio para compensar o aumento do diesel
Foto: Flickr / Reprodução

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“O preço do combustível lá fora está o dobro do Brasil. Sabemos que aqui é um outro país, mas grande parte do que consumimos em combustível, ou melhor, uma parte considerável, nós importamos e temos que pagar o preço deles lá de fora. Decidimos, então, atender aos caminhoneiros autônomos (diante da ameaça de greve dos caminhoneiros). Em torno de 750 mil caminhoneiros receberão uma ajuda para compensar o aumento do diesel. Fazemos isso porque é através deles que as mercadorias e os alimentos chegam nos quatro cantos do país”, disse o presidente.

O último reajuste definido pela Petrobras no preço do diesel entrou em vigor no dia 1º de outubro. O combustível acumula alta de mais de 30% este ano. Até a semana passada, o preço médio do produto vendido nos postos era de R$ 4,97, segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Ameaça de greve dos caminhoneiros em novembro

Em encontro nacional ocorrido neste sábado (16) no Rio de Janeiro, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), vinculada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e a Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava) anunciaram que vão iniciar estado de greve e que uma paralisação nacional deve ocorrer a partir do dia 1º de novembro caso o governo federal não atenda às reivindicações da categoria.

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“O Governo Bolsonaro teve o prazo de três anos para melhorar a vida do transportador autônomo e nada foi cumprido. Daremos mais 15 dias para que a nossa que é de conhecimento do ministro Tarcísio e do governo Bolsonaro seja aplicada de fato para os caminhoneiros”, afirma o diretor da CNTTL e presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga de Ijuí-RS, Carlos Alberto Litti Dahmer.

Conheça as reivindicações dos caminhoneiros

Redução do preço do diesel e revisão da política de preços da Petrobras, conhecida como Preço de Paridade de Importação (PPI);

Constitucionalidade do Piso Mínimo de Frete;

Retorno da Aposentadoria Especial com 25 anos de contribuição ao INSS e a inclusão do desconto do INSS pago pelo caminhoneiro (PL2574/2021) na Lei do Documento de Transporte Eletrônico;

Aprovação do novo Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Cargas (PLC 75/2018);

Aperfeiçoamentos na proposta do Voto em trânsito no Senado.

Melhoria e criação de Pontos de Parada e Descanso (Lei 13.103/2015) entre outras medidas;

 

 

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