O Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, está prestes a completar 1 ano de operações plenas. O marco será comemorado no dia 16 de novembro e alguns dados mostram o crescimento no uso da plataforma, que já se consolidou no sistema bancário brasileiro.
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De acordo com os números oficiais do Banco Central, o Pix, que tinha, em novembro, 13 milhões e 100 mil pessoas físicas como usuários, já registrava, em setembro deste ano, 101 milhões e 300 mil clientes pessoas físicas.
Já a quantidade de empresas clientes saltou de pouco mais de 1 milhão e 100 mil para 7 milhões e 600 mil no mesmo período. Foram 33 milhões e meio de transações realizadas por pessoas físicas e jurídicas no primeiro mês de operação, quando o valor transferido beirou R$ 30 milhões.
Em setembro, o total de transações no mês superou R$ 1 bilhão 40 milhões e o valor movimentado chegou a R$ 559 milhões.
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Dados do Banco Central mostram que os usuários do Pix já movimentaram R$ 1,6 trilhão em mais de 2,4 bilhões de transações até agosto deste ano. As transferências pelo novo sistema já superaram as de TED e DOC.
Um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que o PIX já é o segundo meio de pagamento mais usado pelos brasileiros nas contas à vista, deixando para trás cartões de débito e de crédito e perde apenas para o dinheiro.
Banco Central aumenta combate a contas laranjas para reforçar segurança do Pix
O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou que está havendo um esforço para combater contas laranjas – contas bancárias abertas por criminosos em nome de outras pessoas. A medida busca aumentar a segurança do sistema de pagamento instantâneo, o Pix. “A gente está forçando, incentivando, a identificação desse tipo de contas e o cancelamento mais rapidamente”, disse durante palestra na Associação Comercial de São Paulo.
Outra medida em vigor limita em R$ 1 mil as transferências e pagamentos de pessoas físicas entre as 20h e as 6h. As contas de pessoas jurídicas não foram afetadas pela nova regra.
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