Economia

Lula diz que tem que indicar novo presidente do BC ‘agora’ para substituição no fim do ano

Antecipação da indicação do novo presidente do Banco Central busca evitar surpresas e impactos negativos à economia, destaca presidente Lula.

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15 de agosto de 2024
Estadão

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que precisa indicar o novo presidente do Banco Central, em substituição a Roberto Campos Neto, “agora” para que a substituição do cargo ocorra no final do ano. Como mostrou o Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), integrantes da ala política do governo estruturam um acordo para que a indicação do novo presidente da instituição monetária seja feita em agosto, no mais tardar setembro, para anteceder as eleições municipais de outubro.

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A declaração do presidente ocorreu nesta quinta-feira, 15, em entrevista à Rádio T, do Paraná. “Estou trocando o presidente do Banco Central. Tenho que indicar o presidente do Banco Central agora, porque será substituído no final do ano”, comentou.

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O plano traçado para antecipar o nome do Banco Central para agosto, além do objetivo de esvaziar o poder de Campos Neto, alvo recorrente de críticas de Lula, diminuindo a tensão entre a instituição e o governo federal, tem também um cálculo econômico. A divulgação do nome antes do fim do mandato de Campos Neto pode evitar surpresas e impactos negativos à economia brasileira.

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Lula comentou o cenário econômico brasileiro e disse que, apesar de a taxa de juros, a Selic, estar num patamar elevado, “a economia toda não é tocada por essa taxa”. Em sua avaliação, os médios empresários são os que pagam mais caro pelo nível do índice.

“Primeiro precisamos trazer a taxa de juros do Brasil para um patamar razoável, que o mundo inteiro compreenda. Segundo, é preciso que a gente crie condições de facilitar que o dinheiro circule na mão de todo mundo”, comentou Lula.

O presidente comentou que a economia brasileira também está pressionada atualmente por causa da taxa de juros dos Estados Unidos e pelo valor do dólar. “Achamos que se os americanos começarem a baixar a taxa de juros deles agora em setembro, isso também vai fazer com que isso crie mais facilidade para baixar a Selic no Brasil”, avaliou.

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Fonte: Estadão

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