EDUCAÇÃO

Como a pandemia acelerou a inclusão de tecnologias nas escolas

A combinação da tecnologia com metodologias humanizadas garantiram o ensino durante este período

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19 de agosto de 2021
Márcia Catunda

Um dos setores mais afetados pela pandemia de Covid-19 é o da educação. As medidas de isolamento social fizeram com que milhões de alunos em todo o País precisassem ficar em casa e o ensino remoto foi a opção para continuar a educação desses estudantes. Apesar de ser uma saída segura, esse processo de migração para a educação a distância foi um desafio para toda a comunidade escolar. Por outro lado, essa situação acelerou a inclusão da tecnologia no ensino escolar.

Como a pandemia acelerou a inclusão de tecnologias nas escolas
Foto: Pexels

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Em uma escola particular de Fortaleza, a adaptação rápida para o modelo remoto é um dos motivos que justificam a baixa evasão escolar durante a pandemia. Segundo a coordenadora pedagógica Silvia Colares, a instituição demorou apenas uma semana para realizar a transição para o ensino remoto, graças às metodologias que já integravam a educação no local.

“A nossa didática de ensino chama-se mediação do conhecimento. Unida aos nossos projetos, a gente conseguiu, em 7 dias, no dia 19 de março de 2020, se adaptar a essa nova linguagem, que seria a aula EAD [educação a distância]”, explica a coordenadora.

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A proximidade dos professores e gestores escolares com os estudantes e familiares facilitou esta adaptação. Logo quando aderiram à educação a distância, os educadores ligaram para os pais e alunos para explicar a situação e ajudar nas dificuldades com a tecnologia.

“A nossa escola, devido ao nosso projeto interacionista, é muito viva. E os pais estão sempre muito presentes. A minha sala, enquanto diretora pedagógica, é sempre aberta, a porta está sempre aberta. A gente tem um canal de escuta muito grande com as famílias e com as crianças também”, destaca Silvia Colares.

Entre os desafios encontrados durante esta adaptação, a coordenadora destaca o processo de avaliação de crianças mais jovens, que ainda estão em um processo de alfabetização. Nesse caso, a solução veio de uma educação mais lúdica.

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“No atendimento humanizado que a gente tem, a gente já estava criando personagens. São personagens que se comunicam com as crianças na forma da identificação”, conta Silvia Colares. “Quanto às avaliações da educação infantil até o 1º ano do Ensino Fundamental, que era a nossa maior preocupação, nós já tínhamos criado os personagens e fizemos um joguinho. Um joguinho que tinha português e matemática, as operações básicas, e eles iam crescendo na medida em que os alunos iam acertando. Toda essa forma lúdica de ensinar vem conquistando os pais”.

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