Uma manifestação reuniu cerca de 400 motoristas de aplicativo neste domingo (28), em Fortaleza. O grupo se concentrou na Praça Portugal, na Aldeota, e seguiu até a Praia do Futuro. De acordo com representantes do movimento, o ato é uma forma de cobrar as empresas prestadoras do serviço de mobilidade por mais segurança e revisão nas tarifas de pagamento.
“Nós fazemos aqui uma reivindicação pela falta de segurança, pela violência que tem assolado a vida de muitos pais de família, que vão trabalhar de dia e não sabem se vão voltar de noite. A questão da tarifa também é uma reclamação nossa. O motorista tá ganhando menos pelo quilômetro rodado, pelas corridas canceladas e os valores não são repassados”, comenta um dos condutores ao GCMAIS.
>>>Acompanhe a TV Cidade Fortaleza no YouTube<<<
De acordo com o representante do movimento, as tarifas recebidas são incompatíveis com a situação econômica brasileira. “As tarifas recebidas estão abaixo do que o motorista ganhava há quatro anos. Além disso, a gente também não tem detalhes sobre os destinos dos passageiros e falta um dispositivo de segurança que possa garantir que quem pediu a corrida seja o dono da conta [no aplicativo]”, detalha.
Uma manifestação reuniu cerca de 400 motoristas de aplicativo neste domingo (28), em Fortaleza. O grupo se concentrou na Praça Portugal, na Aldeota, e seguiu até a Praia do Futuro. #GCMAIS https://t.co/TDKU8Gqtbg pic.twitter.com/ocZEMdjvHo
— GCMAIS (@gcmaisonline) February 28, 2021
Os motoristas de aplicativo também reclamam sobre o aumento constante no valor dos combustíveis e pedem a interferência do Governo do Ceará na pauta. Em entrevista à TV Cidade Fortaleza, a titular da Secretaria da Fazenda do Estado, Fernanda Pacobahyba, afirmou ser necessário um diálogo franco sobre a reforma tributária e negou relação dos aumentos com a política local.
>>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<<
“A tributação do ICMS sobre o diesel é a mesma no Estado do Ceará desde 1998. Então há 23 anos que a alíquota é a mesma. No tocante à gasolina, praticamos a mesma política há cinco anos”, detalhou a secretária, em entrevista ao Grupo Cidade de Comunicação.