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Covid-19: em 3 semanas, Fortaleza já atingiu 50% da meta de vacinação da segunda fase

Vacinação em Fortaleza: confira a lista de agendamento desta terça-feira (20)

O Centro de Eventos é um dos pontos de vacinação. Foto: Governo do Ceará

A segunda fase da vacinação contra covid-19 em Fortaleza, que começou em 22 de março, segue em ritmo avançado. Até esta segunda-feira (5), a Capital já havia atingido 50% da meta deste grupo prioritário.

Só nos quatro primeiros dias de abril, 87.784 idosos foram beneficiados com o imunizante contra covid-19. O balanço foi divulgado pela titular da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Ana Estela Leite, em uma transmissão ao vivo nas redes sociais. “Os números superaram todas as nossas expectativas”, avalia a secretária.

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Nestes primeiros dias de abril, a Prefeitura de Fortaleza organizou uma logística especial para realizar a aplicação de doses na população. Para alcançar o número divulgado pela SMS, a Capital disponibilizou 65 pontos de vacinação durante o feriado da Semana Santa.

Já no grupo prioritário com mais de 75 anos, o primeiro a ser beneficiado com as vacinas em Fortaleza, a quantidade de imunizados já ultrapassou a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde. “Nós já vacinamos 115% da meta prevista pelo Ministério da Saúde. Esse é um número muito além do determinado”, comemorou Ana Estela Leite.

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Vacinação evitou segunda onda em profissionais da saúde no Ceará

A vacinação de profissionais da saúde no Ceará na primeira fase da campanha tem uma relação direta com a diminuição do número de casos de Covid-19 na categoria em 2021, conforme estudo realizado pela Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP-CE), divulgado nesta segunda-feira.

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A análise dos indicadores foi feita considerando as informações da plataforma IntegraSUS. Conforme Camila Colares, cientista de dados da ESP-CE, no período referente à primeira onda no Estado, principalmente entre abril e junho de 2020, houve aumento paralelo dos casos registrados em trabalhadores da saúde e de outros grupos da sociedade.

Entretanto, analisando os indicadores de janeiro a março de 2021, nota-se que as curvas dos dois grupos adotam comportamentos distintos. “Enquanto a curva da população geral indica a ocorrência da segunda onda de Covid-19, a dos profissionais de saúde permanece estável”, argumenta a cientista.

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