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Grupo realiza manifestação pela abertura das escolas públicas e aulas presenciais no ensino médio

Câmara aprova texto-base de PL que torna escolas serviços essenciais

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Na tarde desta quarta-feira (28), um grupo de pessoas está preparando um protesto na Praça da Imprensa, em Fortaleza. Segundo o material divulgado nas redes sociais, os manifestantes devem realizar um “panelaço” entre as 16h e 17h para pedir pela autorização das aulas presenciais do ensino médio e reabertura das escolas públicas no Ceará.

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“Mesmo com a autorização governamental que libera a educação infantil e a educação fundamental até o 9º ano, nenhuma escola pública no Estado inteiro abriu as portas. Mesmo com a autorização sanitária e mesmo com a educação sendo um direito constitucional, um direito previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente”, afirma Fernanda Araújo, uma das organizadoras do movimento Escolas Abertas.

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O decreto vigente no Ceará, que entrou em vigor na última segunda-feira (26), autoriza a retomada das aulas presenciais nas escolas para estudantes até o 9º ano do ensino fundamental, mas mantém as restrições para o ensino médio. Esta é outra decisão do Governo do Estado que é questionada pelos manifestantes.

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“Por que, novamente, apenas o ensino médio não está contemplado? A gente vive uma situação de unlockdown, como a gente costuma falar, onde o shopping, a praia, o restaurante, o bar, a academia, o comércio, virtualmente qualquer lugar da Cidade está aberto, menos o ensino médio. A gente não concorda com essa situação”, diz Fernanda Araújo.

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No último sábado (24), logo após o governador Camilo Santana divulgar as medidas no novo decreto, a Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce) publicou uma nota de repúdio contra a decisão de abertura das escolas até o 9º ano.

“Requeremos que o governador revogue a medida, pois não houve nenhum investimento nas escolas públicas municipais que garantam uma estrutura de segurança sanitária e o ritmo das vacinações em todo o país segue de forma lenta. Tal atitude coloca em risco a vida da comunidade escolar e toda a sociedade”, diz a nota.

Na última terça-feira (27) a Fetamce divulgou uma lista com 60 municípios cearenses que são contra o retorno às aulas presenciais. Confira a lista neste link.

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