Para garantir suporte as pessoas que tenham reações as vacinas contra Covid-19 (Astrazeneca e Coronavac), a Secretaria de Saúde do Estado disponibiliza um canal com profissionais da área da saúde para dar auxílio aos cidadãos. Caso tenha tomado a vacina e sentiu algum mal-estar é só ligar no Plantão Coronavírus (85) 8439.0647.

Já os profissionais da saúde que estão acompanhando outras pessoas que tomaram a vacina para Covid-19 e sentiram alguma reação adversa, deve entrar em contato com o Plantão Epidemiológico Cievs pelo telefone: (85) 98724.0455.

Vale ressaltar que as reações são comuns, tanto que as farmacêuticas já disponibilizam em suas bulas os sintomas que as pessoas podem apresentar. No caso das vacinas que estão sendo injetadas para o controle da pandemia, as reações que dona Ana Luiza sentiu são bem comuns.

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Reação adversa vacina Astrazeneca/OXFORD (Fiocruz)

Muito comum (pode afetar mais de 1 em cada 10 pessoas)

• Sensibilidade, dor, sensação de calor, coceira ou hematoma (manchas roxas) onde a injeção é administrada;
• Sensação de indisposição de forma geral;
• Sensação de cansaço (fadiga);
• Calafrio ou sensação febril;
• Dor de cabeça;
• Enjoos (náusea);
• Dor nas articulações ou dor muscular.

Comum (pode afetar até 1 em cada 10 pessoas)

• Inchaço, vermelhidão ou um caroço no local da injeção;
• Febre;
• Enjoos (vômitos) ou diarreia;
• Sintomas semelhantes aos de um resfriado como febre acima de 38 °C, dor de garganta, coriza (nariz escorrendo), tosse e calafrios.

Incomum (pode afetar até 1 em cada 100 pessoas)

• Sonolência ou sensação de tontura;
• Diminuição do apetite;
• Dor abdominal;
• Linfonodos (ínguas) aumentados.

Muito raro

• Coágulos sanguíneos importantes em combinação com níveis baixos de plaquetas no sangue (trombocitopenia) foram observados com uma frequência inferior a 1 em 100.000 indivíduos vacinados.

Reação adversa vacina Coronavac (Butantan)

Muito comum (pode afetar mais de 1 em cada 10 pessoas)

• Sistêmica: dor de cabeça, cansaço;
• Local: dor.

Comum (pode afetar mais de 1 em cada 10 pessoas)

• Sistêmica: enjoo, diarreia, dor muscular, calafrios, perda de apetite, tosse, dor nas articulações, coceira, coriza, congestão nasal;
• Local: vermelhidão, inchaço, enduração, coceira.

Incomum (pode afetar até 1 em cada 100 pessoas)

• Sistêmica: vômitos, dor abdominal inferior, distensão abdominal, tonturas, tosse, perda de apetite, reação alérgica, pressão arterial elevada, hipersensibilidade alérgica ou imediata;
• Local da aplicação: coloração anormal, inchaço, coceira, vermelhidão, diminuição da sensibilidade, endurecimento.
• Sistêmica: vômito, febre, vermelhidão, reação alérgica, dor garganta, dor ao engolir, espirros, fraqueza muscular, tontura, dor abdominal, sonolência, mal estar, dor nas extremidades, dor abdominal superior, dor nas costas, vertigem, falta de ar, inchaço;
• Local: hematoma.

Saiba mais

A única medida preventiva capaz de frear a disseminação da Covid-19 em todo mundo é a vacina. Cientistas e laboratórios correram contra o tempo em busca de um imunizante capaz de combater o vírus do Sars-Cov-2 e muitos deles estão sendo utilizadas de forma emergencial em diversos países.

No Brasil não é diferente. Dois fabricantes, a Astrazeneca/Oxford, produzida pela Fiocruz, e a Coronavac, no Butantan, são as únicas autorizadas pela Anvisa para a produção e distribuição das vacinas. O Ceará, um dos estados que mais aplica vacina por quantidade de lotes recebidos, segue com a campanha de vacinação para a contenção do vírus.

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