Gastos com conta de luz, carnes e remédios, ajudaram a alavancar a prévia da inflação na Grande Fortaleza, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15). Em maio, a alta foi de 1,08%.
Além de ter sido a maior variação entre todas as regiões pesquisadas e acima da taxa de abril de 0,52%, o resultado foi o mais alto para um mês de maio desde 2016, chegando a 1,19%.
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Os dados divulgados nesta terça-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram ainda que, no ano, a alta acumulada de preços é de 4,65%. Nos últimos 12 meses (8,99%), a variação para mais se repete, acima dos 7,57% de período igualmente anterior. Em maio de 2020, a taxa foi de -0,23%.
Em destaque, as maiores altas ficam por conta do grupo habitação (2,43%) que acelerou na comparação com abril (0,47%), registrando o maior impacto (0,40 p.p) sobre o indicador de maio, com o aumento do valor da energia elétrica (8,27%).
A elevação na energia foi percebida após entrar em vigor a bandeira tarifária vermelha patamar 1, que acrescenta R$ 4,169 na conta de luz a cada 100 quilowatts-hora consumidos, depois de quatro meses seguidos da bandeira amarela em vigor, cujo acréscimo é menor (R$ 1,343). Além disso, a tarifa de energia do Ceará, registrou aumento que passou a vigorar ainda em abril.
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Alimentação e bebidas (0,81%), foi outro grupo responsável pela alta na alimentação no domicílio, que de 0,27% em abril passou para 0,88% em maio. Carnes (2,83%) e o tomate (14,59%), influenciaram no grupo. Já as frutas, com recuo nos preços de 3,54%, estão entre as quedas com o maior impacto negativo.
Os gastos com saúde e cuidados pessoais (1,48%) apresentou alta ante abril (0,55%), registrando impacto de 0,19 p.p sobre o indicador do mês de maio, principalmente a partir do reajuste dos produtos farmacêuticos (3,51%).