OPERAÇÃO CARTÃO VERMELHO

PF faz operação contra grupo suspeito de desviar dinheiro em hospital de campanha do PV, em Fortaleza

Caso sejam condenados, os investigados poderão cumprir penas de até 33 anos de reclusão

Compartilhe:
23 de agosto de 2021
Márcia Catunda

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta segunda-feira (23), uma operação que visa desarticular um grupo suspeito de desviar dinheiro público no hospital de campanha do estádio Presidente Vargas (PV), em Fortaleza. Segundo a PF, a investigação apura crimes de corrupção, malversação ou desvio de recursos públicos federais e fraude em procedimento de dispensa de licitação.

PF faz operação contra grupo suspeito de desviar dinheiro em hospital de campanha do PV, em Fortaleza
Foto: Divulgação

>>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<<

Leia também | Assaltantes usaram ponto eletrônico durante crime que matou mulher em joalheira de shopping

Estão sendo cumpridos sete mandados de busca e apreensão nas casas dos investigados em Fortaleza e Brasília. Cerca de 35 policiais federais e oito servidores da Controladoria Geral da União (CGU) atuam na ação desta segunda-feira.

Segundo a Polícia Federal, a operação acontece com a finalidade de instruir inquérito para apurar indícios de atuação criminosa de servidores públicos, empresários e dirigentes de organização social (OS) sediada em São Paulo contratada para gestão do hospital de campanha do PV.

Leia também | Mulher que vivia em situação de rua morre após ser atropelada por ônibus

As investigações deste caso começaram ainda em 2020, quando a Polícia Federal e a CGU coletaram dados na primeira fase desta operação. Com a análise deste material, foram reforçados os indícios de que o grupo investigado teria direcionado a escolha de uma organização social, com pagamentos superfaturados, transações com empresas de fachada, desvio de dinheiro público federal e enriquecimento ilícito dos investigados.

Leia também | Polícia Federal faz operação contra fraudes no auxílio emergencial

Os investigados nesta operação podem responder pelos crimes de fraude à licitação, peculato, ordenação de despesa não autorizada por lei e organização criminosa. Caso sejam condenados, eles poderão cumprir penas de até 33 anos de reclusão.

Leia também | Auxílio Emergencial: veja quem recebe 5ª parcela hoje, segunda (23)

>>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<<

WhatsApp do GCMais

NOTÍCIAS DO GCMAIS NO SEU WHATSAPP!

Últimas notícias de Fortaleza, Ceará e Brasil

Lembre-se: as regras de privacidade dos grupos são definidas pelo Whatsapp.